06/02 – Treinamento SciVal voltado para a avaliação da Capes

Com a aproximação da data de entrega dos dados (Março/25) referente à avaliação quadrienal da Capes, a Elsevier vai promover um Treinamento online sobre a plataforma SciVal voltado para a avaliação da Capes.

Esse treinamento é aberto e será realizado no próximo dia 06 de fevereiro de 2025, a partir das 11h da manhã.

Na ocasião, será apresentado o passo a passo para criar / replicar os Programas de Pós-Graduação PPGs como um grupo de pesquisadores no Scival  https://www.scival.com e fazer a auto avaliação do programa.

Favor notar que a inscrição prévia é imprescindível:

Treinamento SciVal voltado para a avaliação da Capes

Data: 06 Fev 2025
Hora: 11:00 (duração do treinamento: 1 h)
Link para inscriçãohttps://elsevier.zoom.us/webinar/register/WN_mQleQdOwT9G2zxhpgDDd1A

Ministrante: Fernanda Gusmão (Elsevier – Solutions Sales Manager)

Matéria relacionada: Avaliação quadrienal: CAPES vai aumentar o peso do impacto dos PPGs na sociedade

A CAPES vai promover mudanças em seu critério de avaliação dos programas de pós-graduação. A partir do próximo quadriênio que se inicia em 2025, o impacto que os programas têm na sociedade passará a ser mais cobrado. A ideia por trás da mudança é aproximar os programas da sociedade, qualquer que seja o contexto em que o programa está inserido.

Professor Valdir Veiga Junior, coordenador da área de Química da CAPES: “É preciso que a atuação dos programas de pós-graduação tenha mais visibilidade na sociedade”
“Nos últimos anos, sempre existiu uma grande demanda da comunidade para que a avaliação fosse mais específica, no sentido de que se observasse as peculiaridades de cada programa”, conta o professor Valdir Veiga Junior, do Instituto Militar de Engenharia, coordenador da área de Química da CAPES. Ele se refere à busca por uma maneira que se diferencie os grandes dos pequenos, os que estão nos grandes centros dos que estão em regiões mais afastadas, de forma que os programas mais novos, menores, que ainda não tem condições de ter atuações tão amplas possam, ser avaliados de acordo com sua realidade e sua missão.

Nesse sentido, a CAPES tem orientado os PPGs a definirem sua ‘missão’ claramente. “Missão é diferente de objetivo, que é o mesmo para todos os PPGs: formar recursos humanos de alta qualidade”, pontua o professor Veiga. “A missão pode estar mais ligada a atuar junto às indústrias locais, a fornecer mão de obra para o setor público, para o mundo acadêmico, a internacionalizar, etc”, enumera.

Em sua visão, para entender bem a missão, cada programa deve olhar para seus egressos, e assim construir seu planejamento estratégico com metas realistas. “Também vamos olhar cada vez mais para como os programas estão atuando com relação aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODSs) preconizados pela ONU e para questões de governança, que o mercado chama de ESG”, descreve o professor Veiga.

As atividades extensionistas passam a ter mais valor nesse novo cenário da avaliação da CAPES. “É preciso que a atuação dos programas de pós-graduação tenha mais visibilidade na sociedade. Então não basta publicar artigo, isso tem que estar nas redes sociais”, observa o docente.

Outra mudança que deve ser formalizada em breve decorre de uma nova regra aprovada pelo Conselho Nacional de Educação (CNE), que dá autonomia para que instituições de ensino consolidadas possam abrir novos cursos sem a autorização inicial da CAPES. Então, em vez de passar por uma avaliação de entrada, como é feito atualmente, os novos PPGs passariam a funcionar e seriam avaliados no quadriênio.

A regra do CNE ainda precisa ser homologada pelo Ministério da Educação para que essa mudança passe a valer.

Texto: Mario Henrique Viana (Assessoria de Imprensa da SBQ)


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