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USP define 12 objetivos estratégicos para serem implementados até dezembro de 2025
Os objetivos abrangem as atividades-fim da Universidade: graduação, pós-graduação, pesquisa e inovação, cultura e extensão universitária, inclusão e pertencimento, além da gestão administrativa.
A USP definiu os 12 objetivos estratégicos que deverão ser implementados até o final do próximo ano. Os objetivos, apresentados na sessão do Conselho Universitário realizada no último dia 20 de agosto abrangem as atividades-fim da Universidade: graduação, pós-graduação, pesquisa e inovação, cultura e extensão universitária, inclusão e pertencimento, além da gestão administrativa.
Esta é uma reprodução da matéria publicada no Jornal da USP no dia 27 de agosto de 2024 [1].
A definição desses objetivos faz parte do projeto da Reitoria intitulado Missão, Visão, Valores, Objetivos e Metas para Pró-Reitorias e Gestão, que teve início em dezembro de 2023.
Na primeira fase do processo, foram definidos 60 interesses por Pró-Reitoria e para a Gestão. Durante todo o mês de junho deste ano, foram realizados seis workshops, com discussões presenciais em todos os campi, que envolveram, no total, cerca de 620 participantes.
Os dados consolidados resultantes dos formulários preenchidos pela comunidade acadêmica subsidiaram os documentos-base para os workshops. “Fizemos uma ampla consulta a todos os organismos da USP em relação ao que eles entendiam como ações que deveríamos adotar até o final de gestão. Definimos e consultamos esses stakeholders e fizemos uma análise de conteúdo desse material”, explica o reitor Carlos Gilberto Carlotti Junior.
Foram considerados, também, o relatório do quinto ciclo da avaliação institucional da Universidade, os documentos do Programa Eixos Temáticos e a análise das estratégias adotadas por universidades internacionais e brasileiras.
Os seis workshops resultaram no levantamento de competências essenciais de cada área, com a definição dos 12 objetivos estratégicos. Estes objetivos estão relacionados aos conceitos utilizados na Missão, nos Valores e na Visão da Universidade, que foram aprovados pelo Conselho na mesma sessão do dia 20.
Segundo Carlotti, as Pró-Reitorias e a Coordenadoria de Administração Geral (Codage) deverão apresentar, até o final deste ano, as metas definidas, o plano de ação para atingir essas metas e quais serão os indicadores utilizados para mensurar o desenvolvimento desses objetivos, com o apoio do Escritório de Gestão de Indicadores de Desempenho Acadêmico (Egida). “Este foi um trabalho abrangente, em que a comunidade participou e colaborou. Não é só um documento da gestão, mas um documento com participação e validação da comunidade em todo o processo”, ressalta o reitor.
Os 12 objetivos estratégicos da USP
- Formar cidadãs(ãos) profissionalmente capacitadas(os) a enfrentar desafios da sociedade contemporânea em consonância com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
- Ampliar a colaboração da pós-graduação nacional e internacionalmente para o aprimoramento da formação de mestres e doutores e o avanço da ciência e tecnologia.
- Promover a diversidade e equidade socioeconômica, de gênero e étnico-racial na USP e em ações transversais em Ensino, Pesquisa, Extensão, Gestão e Convivência.
- Fortalecer a cultura de empreendedorismo/inovação e seu suporte jurídico-administrativo na Universidade.
- Valorizar atividades de extensão na carreira docente e de servidores técnico-administrativos.
- Aprimorar as condições de trabalho, promover capacitação, políticas de avaliação contínua e desenvolvimento de carreira para valorização profissional dos servidores técnico-administrativos e docentes.
- Promover inclusão e permanência estudantil de qualidade para discentes de graduação e pós-graduação em situação de vulnerabilidade socioeconômica.
- Fortalecer o engajamento da pós-graduação em questões de interesse da sociedade, enfatizando os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e a interdisciplinaridade.
- Valorizar as atividades de ensino e aprimorar a formação pedagógica docente.
- Aprimorar as condições de infraestrutura e protocolos de pesquisa na USP.
- Aprimorar a divulgação das atividades de cultura e extensão da USP para a sociedade.
- Investir em infraestrutura, manutenção e seguridade do patrimônio da Universidade.
Além dos 12 objetivos estratégicos, cada Pró-Reitoria e a Coordenadoria de Administração Geral (Codage) da Universidade definiram mais oito objetivos para suas respectivas áreas e as ações que serão adotadas para a consecução desses objetivos até o final de 2025. Nas próximas semanas, o Jornal da USP vai publicar uma série de matérias a respeito desses temas, com entrevistas com esses dirigentes.
O projeto Missão, Visão, Valores, Objetivos e Metas para Pró-Reitorias e Gestão tem como coordenador-geral o chefe do Gabinete do Reitor, Arlindo Phillipi Junior; como coordenador de governança executiva, o coordenador executivo do Gabinete, Edmilson Dias de Freitas; como coordenador metodológico, o coordenador da Administração Geral (Codage) da Universidade, João Maurício Gama Boaventura; e o assessor do Gabinete do Reitor, Marcos Buckeridge, como coordenador acadêmico.
REFERÊNCIA
[1] CRUZ, Adriana. USP define 12 objetivos estratégicos para serem implementados até dezembro de 2025. Jornal da USP, 27 ago. 2024. Disponível em: https://jornal.usp.br/institucional/usp-define-12-objetivos-estrategicos-para-serem-implementados-ate-dezembro-de-2025 Acesso em: 28 de agosto de 2024.
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25/09 | Reunião Anual da Comunidade DataCite – Gestão de Dados
A Reunião Anual da Comunidade DataCite será realizada no dia 25 de setembro de 2024, uma grande oportunidade de interagir com outros membros da comunidade e saber mais sobre a gestão de dados de pesquisa.
Este evento virtual de um dia é aberto a todos/as e contará com onze sessões para acomodar participantes em diferentes fusos horários.
Para ver a programação completa, visite a página dedicada ao evento, onde você pode se inscrever nas sessões de seu interesse: https://datacite.org/events/category/datacite_annual_community_meeting/datacite-community-meeting-2024
Os slides e a gravação serão compartilhados posteriormente pela Comunidade Zenodo do DataCite e pelo Canal do YouTube , respectivamente.
Se você tiver dúvidas, sinta-se à vontade para entrar em contato com info@datacite.org
DataCite é uma organização internacional sem fins lucrativos que permite localizar, identificar e citar os conjuntos de dados de pesquisa, desempenhando um papel de liderança global na promoção do uso de identificadores persistentes associados a dados e conjuntos de dados de pesquisa. Dessa forma, o DataCite:
- Aumenta a aceitação dos dados da pesquisa como contribuições legítimas para o registro científico;
- Fornece suporte ao arquivamento de dados, permitindo que sejam verificados e reutilizados em estudos futuros;
- Apoia centros de dados (data publishers) fornecendo DOIs para conjuntos de dados, fluxos de trabalho e padrões;
- Apoia editores de revistas, permitindo que os artigos de pesquisa sejam vinculados a dados / objetos subjacentes;
- Apoia as agências de financiamento, ajudando-as a entender o alcance e o impacto do seu financiamento;
- Estabelece acesso mais fácil a dados de pesquisa na Internet, por meio de sua interface de busca: https://search.datacite.org/
O principal meio para estabelecer acesso fácil a conjuntos de dados de pesquisa é atribuir identificadores persistentes como, por exemplo, o Digital Object Idenfier (DOI). O DataCite recomenda que os nomes DOI sejam exibidos como URLs vinculáveis e permanentes. Para tanto, mantém o DataCite DOI Fabrica e adota uma abordagem aberta para os identificadores, considerando outros sistemas e serviços que ajudam a alcançar seus objetivos.
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CAPES assina contrato com cinco editoras científicas das áreas de Saúde, Artes, Economia, Informática e Física
A CAPES firmou contrato com cinco editoras: Alexander Street Press, American Psychological Association (APA), Now Publishers Collection, Slack Incorporated e American Physical Society (APS).
Elas disponibilizam ao público obras virtuais nas áreas de Saúde, Artes, Economia, Informática e Física.
A Alexander Street Press fornece obras de referência que incluem diversos tipos de documentos, como texto, faixas de áudio, vídeos e imagens em diferentes áreas do conhecimento, como Teologia, Filosofia, Artes e Música. Há biblioteca de partituras clássicas e estudos dos conflitos religiosos e sociais dos séculos XVI e XVII. São 845 títulos de 277 autores.
A American Psychological Association (APA) possibilita acesso ao texto completo de cerca de 119 periódicos, publicados desde 1894. A editora disponibiliza conteúdo de psicologia, abrangendo ciências comportamentais e sociais. Além disso, oferece mais de 5 mil registros revisados por pares, 144 milhões de referências citadas em um acervo de 600 anos de conteúdo. Esse material é atualizado duas vezes por semana e está disponível em 30 idiomas de 50 países.
A Now Publishers Collection é uma fonte de publicações nas áreas de negócios, economia, informática, ciência política, engenharia e meio ambiente.
Já a American Physical Society (APS), por sua vez, tem como objetivo a difusão do conhecimento em física e atende a mais de 50 mil pesquisadores no mundo, oferecendo programas de desenvolvimento de carreira educacionais, produtos e serviços.
A editora SLACK Incorporated, por sua vez, oferece aos profissionais de saúde conteúdo de qualidade, que visa o bem-estar do paciente. Os principais temas publicados são nas áreas de enfermagem, saúde pública, terapia ocupacional e medicina geral (cardiologia, dermatologia, endocrinologia, gastroenterologia, hematologia, oncologia, hepatologia, doenças infecciosas, nefrologia, ortopedia, psiquiatria, reumatologia, optometria, oftalmologia e pediatria).
Sobre o Portal de Periódicos
Criado em 2000, o Portal de Periódicos tem a participação de 446 instituições de ensino e pesquisa, o que representa um potencial de mais de seis milhões de usuários, entre professores, pesquisadores, funcionários e estudantes, com acesso à melhor produção científica internacional. A plataforma, um dos maiores acervos científicos virtuais do mundo, tem contribuído para o fortalecimento da pós-graduação no País e para a integração da comunidade científica brasileira.
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC). (Brasília – Redação CGCOM/CAPES) Link: https://www.gov.br/capes/pt-br/assuntos/noticias/capes-assina-contrato-com-cinco-editoras-cientificas Publicado em 22/08/2024
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Relatório Clarivate revela que Brasil produziu 6,3 mil estudos sobre inteligência Artificial de 2019 a 2023
No dia 15 de agosto de 2024 ocorreu em Brasília, DF o lançamento do Relatório intitulado “Panorama das Mudanças da Pesquisa no Brasil” (2024) elaborado pela Clarivate para a Capes / CNPq.
A CAPES e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) são responsáveis pelo financiamento de 4,6 mil das publicações de autores brasileiros.
Um dos destaques do Relatório é a pesquisa sobre Inteligência Artificial IA, que tem se desenvolvido de forma rápida e já abrange diversas disciplinas acadêmicas no Brasil, que está entre as 20 nações com mais publicações sobre o tema entre os anos de 2019 e 2023, com um total de 6.304 publicações científicas registradas na base Web of Science no período.
Os dados foram apresentados durante um evento realizado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e a editora norte-americana Clarivate.
Segundo trecho do relatório, “Pesquisadores estão explorando novos métodos para melhorar a precisão, a eficiência e a implantação ética da IA”.
O estudo, lançado durante o seminário Inovações e Tendência: Novas tecnologias, inteligência artificial e desafios da pesquisa no Brasil, revela que o País ocupa a 13ª posição mundial em produção de artigos científicos, com 458.370 textos publicados no período.
O ranking é liderado pelos Estados Unidos, China e Reino Unido.
De acordo com o documento, intitulado “Panorama das Mudanças da Pesquisa no Brasil”, também há um aumento da produção de artigos científicos com a colaboração entre pesquisadores brasileiros e estrangeiros. O total de publicações subiu de 28% para 38% entre 2014 e 2023.
Marisa Ruccolo, diretora de Customer Success da Clarivate, destacou que: “O Brasil demostra pontos fortes em áreas estratégicas de pesquisa. Aproveitá-los pode impulsionar ainda mais o crescimento e melhorar os resultados das pesquisas no País”, afirmou durante a apresentação do relatório.
O relatório apresentado em 2024 é uma atualização do documento publicado em 2019 e inclui a análise da produção científica brasileira. A edição tem a influência dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) e da ciência e dos dados abertos no crescimento das publicações acadêmicas.
Denise Pires de Carvalho, presidente da CAPES, enfatizou que a pesquisa precisa de investimento adequado e que a parceria com a Clarivate é fundamental para a ciência e a garantia da excelência das atividades acadêmicas no País. “O cientista tem pátria, mas a ciência não. Precisamos ter a nossa ciência parametrizada em relação à internacional, com o que está acontecendo no mundo, para atingirmos o sonhado nível de desenvolvimento. Não há país no mundo que tenha se desenvolvido sem produção de conhecimento e sem profissionais altamente qualificados para exercer diferentes funções”, destacou.
A parceria entre Clarivate e a CAPES, que dura há 22 anos, visa apoiar a ciência aberta, a integridade da pesquisa e a inovação. “Nossa finalidade é conectar pessoas e organizações a informações inteligentes e confiáveis”, salientou Boe Horton, vice-presidente da Clarivate.
Luiz Antonio Pessan, diretor de Programas e Bolsas no País da CAPES, observou que o relatório ressalta as áreas de pesquisa em que o Brasil tem se destacado em relação às publicações científicas. “Isso vai dar apoio e respaldo no rumo das políticas públicas que o País precisa dar mais atenção de investimentos”.
A coordenadora-geral do Portal de Periódicos e Informação Científica da CAPES, Andréa Vieira, salientou a ampliação do diálogo com a comunidade científica. ”Estamos construindo um ecossistema de comunicação científica mais robusto, com visibilidade e impacto, mostrando a relevância da ciência para a melhoria de vida das pessoas”.
O documento apresenta dados sobre a produção científica, as áreas do conhecimento com mais publicações, os pesquisadores citados e o ranking do Brasil na posição da ciência no mundo.
O Relatório elaborado pela Clarivate pode ser acessado no link: https://img06.en25.com/Web/ClarivateAnalytics/%7Bf24f33e5-72f1-4c3d-ac1d-4594feae46d3%7D_CLARIVATE_REPORT_BRAZIL.pdf .
Durante o seminário, foram promovidos debates sobre pesquisas de alto impacto, a importância dos dados, os avanços e os desafios da pesquisa na era da inteligência artificial. Também foram discutidas formas de elevar a posição da instituição de ensino e pesquisa no cenário da ciência global.
A íntegra do evento está no canal da CAPES no Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=1BG-7KuTRJw.
Fonte: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC) (Brasília – Redação CGCOM/CAPES). https://www.gov.br/capes/pt-br/assuntos/noticias/brasil-produz-6-3-mil-estudos-sobre-inteligencia-artificial
Referência
CLARIVATE. Panorama das Mudanças na Pesquisa no Brasil: aproveitando oportunidades de crescimento. Agosto 2024. Disponível em: https://www.abcd.usp.br/wp-content/uploads/2024/08/Relatorio_panorama_da_pesquisa_brasil_clarivate-capes-agosto-2024.pdf Acesso em: 26 de agosto de 2026.
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Relatório Luz da Sociedade Civil da Agenda 2030 do Desenvolvimento Sustentável Brasil
O VII Relatório Luz da Sociedade Civil da Agenda 2023 de Desenvolvimento Sustentável foi lançado num contexto global de policrise e incertezas, justo quando acordos estratégicos para o desenvolvimento sustentável, representados também pela Agenda de Ação de Adis Abeba e pelo Acordo de Paris sobre o Clima, enfrentam evidentes retrocessos: apesar do impacto adicional resultante da pandemia da Covid-19, as evidências indicam que governos e instituições privadas com fins lucrativos ainda não fizeram o necessário para promover a implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), o que encapsula o avanço de soluções necessárias e urgentes para que a vida humana – digna – e a proteção da biodiversidade se tornem realidade no planeta.
No Brasil o desafio não é menor: nossa avaliação sobre o ano de 2022 mostra 102 metas (60,35%) em situação de retrocesso, 14 (8,28%) ameaçadas, 16 (9,46%) estagnadas em relação ao período anterior, 29 (17,1%) com progresso insuficiente, apenas 3 (1,77%) com progresso satisfatório e 4 (2,36%) delas sem dados suficientes para classificação, sendo que 1 (0,59%) não se aplica ao Brasil.
Tais dados refletem a trajetória de um ciclo de destruição de políticas públicas, erosão dos orçamentos e de sistemas de monitoramento essenciais para o alinhamento nacional à Agenda 2030.
Diante de um ponto de inflexão da história nacional, será possível retomar o caminho do desenvolvimento sustentável?
Sim, é possível, como mostram as 162 recomendações apresentadas nesse Relatório. Mas isso exige mudar paradigmas que norteiam nossa sociedade e que, por séculos, naturalizam privilégios, corrupções, a heteronormatividade, o sexismo e o racismo estrutural, problemas que, como mostram os indicadores aqui analisados, persistem como marcas do Brasil.
O desenvolvimento sustentável demanda processos 8 democráticos, basilares para a construção de sociedades equitativas para todas as partes interessadas, o que somente poderá ser alcançado com a participação efetiva de uma sociedade civil organizada, independente e proativa.
Por isso é hora de reconhecer a dedicação tenaz deste setor que, mesmo enfrentando as adversidades políticas e financeiras dos últimos anos, buscou manter vivos os compromissos com os ODS, desenvolvendo e implementando tecnologias sociais sustentáveis e criando instrumentos de monitoramento para políticas públicas.
Os integrantes do Grupo de Trabalho GT Agenda 2030 acreditam em processos coletivos e nos caminhos que protegem nossos bens públicos. Sabem que, se retomados, eles poderão transformar em realidade o sonho – e o direito – de viver em um país justo, pacífico e próspero, como preconiza nossa Constituição Federal e a Agenda 2030.
Referência
GRUPO DE TRABALHO DA SOCIEDADE CIVIL PARA A AGENDA 2030. VII Relatório Luz da Sociedade Civil da Agenda 2023 de Desenvolvimento Sustentável. 2023. Disponível em: https://gtagenda2030.org.br/wp-content/uploads/2023/10/rl_2023_webcompleto-v9.pdf Acesso em: 19 de agosto de 2024.
A Agência de Bibliotecas e Coleções Digitais está comprometida com o desenvolvimento de atividades alinhadas à Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU) e seus 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), com destaque para o movimento do acesso aberto, colaborando e apoiando a construção de coleções e repositórios dirigidos tanto à comunidade acadêmica quanto à sociedade em geral.
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Influência dos Programas de Pós-Graduação PPGs na sociedade será avaliada no próximo quadriênio
Antonio Gomes de Souza Filho, diretor da CAPES, falou sobre o SNPG e os desafios do próximo ciclo avaliativoDurante o acadêmico “Impacto da Pós-Graduação Brasileira na Sociedade”, realizado no dia 15 de agosto, Antonio Gomes de Souza Filho, diretor de Avaliação da CAPES, falou sobre a construção de indicadores de avaliação que possam demonstrar os resultados dos Programas de Pós-Graduação (PPG) na sociedade.
O evento foi organizado pelo Núcleo de Pesquisa interdisciplinar e interinstitucional do Centro de Síntese USP Cidades Globais do Instituto de Estudos Avançados.
Ao mencionar a estruturação dos ciclos avaliativos ao longo dos últimos anos, o diretor reconheceu a importância das avaliações dos programas, mas enfatizou que é preciso fazer aperfeiçoamentos.
“Precisamos dar um passo além e questionar: quais resultados emergem das atividades do Programa de Pós-Graduação e que vão além dos produtos tradicionais, como artigos e teses? O que ele desenvolve para e com a sociedade?”, ressaltou, ponderando que as entregas podem ir além dos produtos tradicionalmente avaliados.
O diretor lembrou que o principal objetivo da pós-graduação é a formação de mestres e doutores com qualidade.
No entanto, o Brasil está abaixo da média da OCDE, a organização que reúne países em busca de soluções para questões econômicas, financeiras, comerciais, sociais e ambientais. A depender do País “tem-se 100 vezes menos mestres e 3 vezes menos doutores”, comentou.
Antonio Gomes de Souza Filho falou também sobre o Sistema Nacional de Pós-Graduação, destacando que a quantidade de municípios com PPGs aumentou de 23 na década de 70 para 323 atualmente, e que o número de cursos saltou de pouco mais de 150 para quase 5 mil no mesmo período.
Na análise do gestor, “a expansão aconteceu com qualidade, uma vez que, há 20 anos, Rio de Janeiro e São Paulo produziam 60% dos artigos indexados em bases internacionais, e hoje 60% são feitos por outros estados”.
O encontro acadêmico “Impacto da Pós-Graduação Brasileira na Sociedade” está disponível na página do YouTube do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo.
O evento recebeu recursos do Programa de Apoio a Eventos no País (PAEP) e contou com a participação de pesquisadores e especialistas. O debate abordou a pós-graduação em relação a temas como a expectativas das agências de fomento, a agenda 2030 e os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, além das experiências dos clusters temáticos na formação de redes de colaboração em ensino, pesquisa e extensão.
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC). (Brasília – Redação CGCOM/CAPES)
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RNP e Ibict lançam o Núcleo de Dados de Pesquisa da Rede Brasileira de Repositórios Digitais
A Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) e o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict) lançaram no dia 31 de julho de 2024 o Núcleo de Dados de Pesquisa (NDP), que é parte da Rede Brasileira de Repositórios Digitais (RBRD).
O NDP apresenta um modelo de governança a ser experimentado para impulsionar os repositórios digitais de dados de pesquisa na RBRD, coordenando ações regionais para promover e incentivar a implementação de repositórios de dados de pesquisa em acesso aberto nas instituições brasileiras de ensino e pesquisa. A operacionalização das atividades contará com o apoio de um Comitê Gestor, formado pelas cinco coordenações regionais e um coordenador nacional, além de representantes do Ibict, RNP e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
O planejamento e a formalização da iniciativa vem sendo construída, desde 2017, sendo fruto de um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) celebrado em 2023 entre a RNP, Ibict e CNPq para a promoção de ações para a Ciência Aberta no Brasil.
Para Bianca Amaro, tecnologista do Ibict e coordenadora da RBRD, a criação do NDP, dentro do âmbito da RBRD, é muito importante, uma vez que será uma forma de impulsionar e auxiliar as instituições brasileiras na implantação de seus repositórios de dados de pesquisa.
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27/08 – 15h | Conversando sobre…Estratégias e Técnicas para utilização de Inteligência Artificial em Bibliotecas
A Inteligência Artificial (IA) está transformando os serviços prestados pelas Bibliotecas, seja melhorando a experiência do usuário, seja economizando tempo e recursos humanos na realização de tarefas rotineiras de catalogação e gestão de sistemas de informação.
Os sistemas orientados por IA possibilitam o aprimoramento de funcionalidades de pesquisa e agilizam a recuperação de informação, bem como permitem a personalização dos serviços de Biblioteca.
Por meio de algoritmos de aprendizado de máquina e processamento de linguagem natural, é possível analisar o comportamento do usuário, conhecer suas preferências e seu histórico de interação com a Biblioteca. Assistentes digitais baseados em Inteligência Artificial podem ajudar os usuários a navegar no catálogo e até mesmo fornecer serviço de tradução de idiomas em tempo real.
Diante de tantas possibilidades de aplicação, é inegável que o uso da Inteligência Artificial em Bibliotecas carrega um grande potencial de inovação que veio para ficar, mas que requer aprendizado e mobilização das equipes, bem como infraestrutura adequada.
Em nosso próximo encontro, que será realizado no dia 27 de agosto de 2024, terça-feira, às 15h, o Professor Jorge Cativo vai estar conosco no 4º Conversando sobre … Estratégias e Técnicas para utilização de Inteligência Artificial em Bibliotecas.
O link para inscrições foi enviado por e-mail.
Jorge Cativo é especialista em Marketing Digital, Administração e Gestão do Conhecimento pela Uninter. Editor do site Biblioteconomia Digital e curador da newsletter bits da biblio. Bibliotecário formado pela UFAM e responsável pelo setor de divulgação e treinamento na biblioteca do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia. É consultor e colaborador de correções de versões do software Biblivre. Tutor capacitações sobre Engenharia de Prompts para bibliotecári@s Curios@s, Competências Digitais para Bibliotecários Antenados, Lives no OBS via youtube, Repositório do Zero com Dspace, CDU Descomplicada, Marc 21 Bibliográfico, Planejamento, Implementação e Gestão de Repositórios Digitais, GPT para concurseiros e aplicado em bibliotecas. Tem interesse em temas ligados à Biblioteconomia, Inteligência Artificial e Marketing Digital.
CONVERSANDO SOBRE …
3º Conversando sobre … Catalogação Social
2º Conversando sobre … Marketing e Publicidade para Bibliotecas
1º Conversando sobre … A importância de um bom design
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Slides do 3° Conversando sobre…Catalogação Social
No atual cenário de transformações que emanam e atingem toda a sociedade, a catalogação social surge como um importante elemento nos processos e serviços de bibliotecas.
Em nosso 3º Conversando sobre…Catalogação Social, realizado no dia 12 de agosto de 2024, pudemos saber mais o tema a partir do ponto de vista do Professor Marcelo Votto.
Acesse os Slides da Apresentação: https://www.abcd.usp.br/wp-content/uploads/2024/08/Apresentacao_Catalogacao_social_USP_Marcelo_Votto_2024.pdf
Marcelo Votto é Mestre em Educação pela Universidade de Caxias do Sul (UCS), Especialista em Didática e Metodologia para o Ensino Superior (Anhanguera Rio Grande) e Bacharel em Biblioteconomia pela Universidade Federal do Rio Grande (FURG).
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ABCD lança Edital 2024 de Apoio à Publicação de Livros Digitais da USP
A Agência de Bibliotecas e Coleções Digitais (ABCD) da Universidade de São Paulo torna público o Edital de apoio à publicação de livros digitais inéditos resultantes de estudos e pesquisas científico acadêmicas a serem publicados por parte de Unidades, Institutos, Centros, Museus e Órgãos Centrais no Portal de Livros Abertos da USP.
O propósito deste Edital de 2024 é promover o acesso aberto ao conhecimento, alinhando-se aos objetivos estratégicos da Universidade e aos objetivos de desenvolvimento sustentável da Agenda 2030 definidos pela ONU.
Objetivo do Edital
Apoiar financeiramente a elaboração, diagramação, editoração e publicação de obras originais em formato de livro digital, com ênfase na difusão do conhecimento científico, acadêmico e didático vinculado à área de atuação dos/as autores/as, com foco na Agenda 2030 e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU)
As obras publicadas serão disponibilizadas em acesso aberto no Portal de Livros Abertos da USP.
Público-alvo
Poderão apresentar solicitações de apoio financeiro autores(as), coautores(as) e organizadores(as) de obras originais individuais, em coautoria ou coletivas (coletâneas), desde que ao menos um dos autores esteja vinculado oficialmente à Universidade de São Paulo por meio de suas Unidades, Institutos, Centros, Museus e Órgãos Centrais da USP.
Um mesmo proponente poderá submeter mais de uma proposta. Também poderão ser submetidos ebooks que constituem Séries Monográficas.
Da submissão de propostas
A submissão da proposta de publicação do ebook será realizada em duas Etapas:
ETAPA 1 – Preenchimento de Formulário Online de Submissão de proposta de publicação, que contém informações da obra e dos autores(as), coautores(as) e organizadores(as), bem como a (s) unidade de vínculo.
ETAPA 2: Envio da obra em arquivo editável e sem identificação de autoria, exclusivamente para o e-mail atendimento@abcd.usp.br
, informando o assunto do e-mail como “Submissão da obra “Nome da obra” – Edital 2024 de Apoio à Publicação de ebooks Portal de Livros Abertos USP”. Período de Submissão de Propostas
As propostas deverão ser encaminhadas por meio do Formulário Online (ETAPA 1) e do envio do arquivo da obra (ETAPA 2) por e-mail a partir das 8 horas da manhã do dia 20 de agosto de 2024 até às 23h59 horas do dia 20 de setembro de 2024.
ATENÇÃO: Devido à indisponibilidade dos sistemas ABCD-USP de 20 a 24 de setembro de 2024, o prazo final para a submissão de propostas ao Edital 2024 de Apoio à Publicação de Livros Digitais da USP foi prorrogado até às 23h59 horas do dia 26 de setembro de 2024.
O texto completo do Edital está disponível no link: https://www.livrosabertos.
abcd.usp.br/portaldelivrosUSP/ edital2024 Sobre o Portal de Livros Abertos da USP
O Portal de Livros Abertos da USP – https://www.livrosabertos.abcd.usp.br/ – criado em 2016, promove a reunião e divulgação dos livros digitais acadêmicos e científicos publicados pelas Unidades, Institutos, Centros e Museus da Universidade de São Paulo. O Portal tem como objetivos:
¤ Reunir os livros editados pelas unidades, institutos, centros e demais órgãos da USP de todas as áreas do conhecimento;
¤ Divulgar e proporcionar mais visibilidade e acesso aos livros dispersos nos websites das unidades, departamentos, páginas pessoais, etc;
¤ Preservar a memória da produção científica e acadêmica da USP.
Organização e Promoção: Agência de Bibliotecas e Coleções Digitais ABCD-USP
A Agência de Bibliotecas e Coleções Digitais ABCD é o órgão da Universidade de São Paulo responsável por alinhar a gestão da informação, da produção intelectual e das bibliotecas aos objetivos estratégicos da instituição.
Uma das atribuições da ABCD é estimular o desenvolvimento de atividades alinhadas à Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU) e seus 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), com destaque ao movimento do acesso aberto, colaborando e apoiando a construção de coleções e repositórios dirigidos tanto à comunidade acadêmica quanto à sociedade em geral.
A Agência dá continuidade às atividades anteriormente desenvolvidas pelo Sistema Integrado de Bibliotecas (SIBiUSP), ao mesmo tempo que incorpora novas frentes e amplia seu escopo de atuação.
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Campus Webinar: Inteligência artificial e integridade acadêmica
A IA generativa está testando os limites do que pode ser considerado trabalho acadêmico independente e honesto. E é só o começo.
Neste webinar, especialistas globais consideram o impacto que essa nova tecnologia está tendo nas salvaguardas criadas para proteger a integridade acadêmica e de pesquisa e como ela moldará seu futuro.
Esta é uma tradução livre do post publicado pela equipe da Times Higher Education – THE Campus Webinar [1]
Quatro painelistas de instituições parceiras do Campus+ na região da Ásia-Pacífico discutem:
- Onde isso se classifica a IA em termos de impacto na integridade acadêmica?
- Como os educadores podem ajudar os alunos a aproveitar a IA para obter melhores resultados de aprendizagem?
- Nossa definição de integridade precisa evoluir junto com o avanço das tecnologias de IA?
- Como as universidades precisam adaptar suas políticas sobre PI e plágio?
- Como você vê a IA generativa mudando a prática da pesquisa acadêmica e a integridade?
Os painelistas:
Daniel Wang Zhengkui é professor associado e diretor do Data Science & AI Lab no Singapore Institute of Technology. Sua pesquisa reúne os campos de ciência de dados, inteligência artificial e big data.
Christine Slade é especialista em avaliação, integridade acadêmica e inteligência artificial em educação na University of Queensland, Austrália. Ela está ativamente envolvida no suporte ao uso responsável de IA generativa em currículos de ensino superior e K-12.
Benjamin Liu é especialista em direito de mercados financeiros e direito de inteligência artificial na University of Auckland, Nova Zelândia. Ele publicou artigos de pesquisa em periódicos revisados por pares locais e internacionais e foi convidado para atuar como professor visitante em instituições como a Hong Kong University, a City University of Hong Kong e a China University of Political Science and Law.
Jenny Davis é professora associada de sociologia na Universidade Nacional Australiana (ANU) e vice-diretora do Programa de Humanização da Inteligência de Máquina da ANU.
Referência
TIMES HIGHER EDUCATION. THE. Campus webinar: Artificial intelligence and academic integrity. Aug. 2023. Disponível em: https://www.timeshighereducation.com/campus/webinar-artificial-intelligence-and-academic-integrity Acesso em: 14 agosto 2024.
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04/09 – 13h | 1º Encontro Técnico 2024 de Catalogação no Banco Dedalus da USP
No mês de setembro serão iniciados encontros com as equipes de Tratamento da Informação das Bibliotecas da USP. Serão dois encontros técnicos realizados em formato online.
No primeiro, abordaremos questões relacionadas à Catalogação no Banco Dedalus e no segundo discutiremos sobre as questões relacionadas à indexação de assuntos.
Assim, convidamos as equipes de Tratamento da Informação para o nosso:
1º Encontro Técnico 2024 – Catalogação no Banco Dedalus da USP
Data: 04 setembro de 2024
Horário: 13h00 às 16h00
Link para inscrição e participação: será encaminhado no dia da reuniãoNa oportunidade esclareceremos as principais dúvidas e dificuldades identificadas no questionário enviado no mês de abril de 2024.
Ao final da apresentação teremos um espaço para discussões.
Contamos com a participação das equipes!
Organização e realização:
Divisão de Gestão de Tratamento da Informação – DGTI
Agência de Bibliotecas e Coleções Digitais
Universidade de São Paulo – USP -
Slides e Gravação do Webinar sobre a nova edição do Journal Citation Reports JCR 2024
No último dia 20 de junho, a nova edição do Journal Citation Reports (JCR) 2024 foi lançada, trazendo algumas mudanças na maneira como os rankings são apresentados, além da análise das revistas publicadas em 2023.
Para esclarecer melhor essas mudanças, no dia 11 de julho foi realizado um webinar público para mostrar essas novas implementações e responder dúvidas dos usuários.
Desta forma, estamos enviando agora o link para a gravação desse webinar e o arquivo com os slides da apresentação que foi feita, para que possam divulgar junto à comunidade de suas instituições, para que todos possam entender melhor a utilização do JCR.
Streaming recording link:
https://clarivatesupport.webex.com/clarivatesupport/ldr.php?RCID=5dca33c55d7ee9d3dcbcbe9ddbd7ec86Download recording link:
https://clarivatesupport.webex.com/clarivatesupport/lsr.php?RCID=1e88ce916d902b5dfb88ef290e5132d0Slides da Apresentação:
== Sobre o Journal Citation Reports JCR ==
Fonte confiável e independente de inteligência de periódicos, o Journal Citation Reports JCR apresenta a avaliação de periódicos indexados na Plataforma Web of Science (Clarivate) com informações imparciais e neutras em relação às editoras, nas quais a comunidade de pesquisa confia há quase 50 anos. O Relatório exibe a relação entre citações de artigos e periódicos com links para a Web of Science Core Collection™.
Confira a Master Journal List da Web of Science: https://mjl.clarivate.com/search-results
Os periódicos são avaliados com vários indicadores, incluindo o Journal Impact Factor™ (JIF™), juntamente com estatísticas descritivas de acesso aberto e informações dos colaboradores.
O Journal Impact Factor é uma medida única em nível de periódico que não deve ser considerada isoladamente. Continuamos a aconselhar que o JIF é uma métrica útil, se usada responsavelmente como uma medida do desempenho de citação do periódico e da inteligência mais ampla do periódico, que leva em conta o tamanho do periódico. Também continuamos a aconselhar contra o uso indevido do JIF como uma medida de qualquer coisa que não seja o impacto acadêmico de um periódico.
O JIF – uma métrica de nível de periódico – não é uma medida de um artigo específico ou qualquer tipo de proxy ou métrica substituta que confere posição a um indivíduo ou instituição que pode ter publicado artigos em um determinado periódico. O Fator de Impacto do Periódico não deve ser usado irresponsavelmente para avaliar artigos e pesquisadores individuais durante a avaliação da pesquisa .
Recomendamos o uso de análise de dados adequada por meio de uma exibição gráfica com dimensões múltiplas e complementares. Definir o JIF em um conteúdo mais amplo permite uma compreensão mais ampla. Para obter mais informações, consulte nosso Relatório de Pesquisa Global: Perfis, não métricas.
- Compare o desempenho do seu periódico com o de outros em uma disciplina
- Explore uma ampla variedade de indicadores líderes, dados descritivos e visualizações atraentes para tomar decisões de portfólio confiantes e obter uma
compreensão profunda da influência de um periódico na comunidade global de pesquisa. - Identifique periódicos que são essenciais para o sucesso de seus pesquisadores e instituições
- Garanta que as coleções da sua biblioteca suportem pesquisa e ensino rigorosos e tome decisões baseadas em dados sobre sua estratégia de acesso aberto.
- Descubra e selecione os periódicos mais adequados para sua pesquisa
- Encontre os periódicos certos para publicar e ampliar o alcance, o reconhecimento e a influência do seu trabalho.
© 2024 Clarivate
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Relatório Bori Elsevier destaca: 2023 ano de queda na produção científica de 35 países, incluindo o Brasil
A Agência Bori e Elsevier lançaram no dia 30 de julho de 2024 novo Relatório sobre a produção científica mundial, incluindo o Brasil.
O documento é fruto de uma parceria entre a Elsevier e a Bori, que periodicamente traz análises de dados inéditas sobre a ciência brasileira divulgados à imprensa via Agência Bori para ampla circulação nacional.
O estudo aqui descrito é feito usando a ferramenta SciVal *, da Elsevier, que permite analisar a produção científica — sua quantidade e várias características, como citações em artigos, citações em patentes, etc — de regiões, países, instituições e indivíduos.
Sumário executivo do Relatório
- O número de artigos científicos com autores no Brasil em 2023 foi 7,2% menor do que o de 2022;
- Essa é a primeira vez que a produção científica com autores no Brasil se reduz em dois anos seguidos (de 2021 para 2022 e de 2022 para 2023);
- A produção científica de 2023 ficou bem próxima àquela do ano de 2019;
- Entre os 53 países analisados (todos com mais de 10 mil artigos científicos publicados em 2022), 35 tiveram uma variação negativa na produção científica em 2023 entre os quais Estados Unidos (-3,5%, Japão-5.6%, Austrália-4.1%);
- No mesmo período, Indonésia, Iraque e Emirados Árabes tiveram um incremento na produção científica superior a 15%;
- Apesar da queda, o Brasil permaneceu, em 2023, em 14º lugar no mundo em termos de produção científica;
- O Brasil ocupa a 40ª posição entre os países (da lista analisada) com maior TCAC (Taxa Anual de Crescimento Composta) entre 2013 e 2023, de 3,5%. Iraque, Indonésia e Etiópia figuram com TCAC superior a 20% no período;
- No Brasil, Ciências Médicas foi a área do conhecimento que teve maior queda no número de artigos com autores do país: 10%, de 2022 para 2023.
* A Plataforma SciVal é assinada pela USP por meio da Agência de Bibliotecas e Coleções Digitais ABCD-USP e está disponível para toda a comunidade USP.
Saiba mais sobre o SciVal: https://www.abcd.usp.br/apoio-pesquisador/indicadores-pesquisa/scival/
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“Rumo a uma publicação responsável”: conclusões de uma consulta global com partes interessadas
A cOAlition S, um consórcio internacional de organizações de financiamento e execução de pesquisas comprometidas em tornar o Acesso Aberto completo e imediato uma realidade, está buscando contribuições da comunidade global de pesquisa sobre a proposta de estabelecer um sistema de comunicação acadêmica baseado na comunidade, adequado para a ciência aberta no século XXI.
Nos cinco anos que se passaram desde a publicação dos princípios do Plano S, a mudança em direção ao Acesso Aberto (OA) completo e imediato tornou-se global e irreversível.
No entanto, as práticas de publicação acadêmica não estão acompanhando os rápidos avanços na forma como a ciência é realizada, disseminada abertamente e usada. Essa desconexão ameaça cada vez mais a meta do OA universal para resultados de pesquisa.
A pandemia da COVID ilustrou a necessidade de modelos de publicação mais rápidos e eficientes. O sistema de publicação tradicional era simplesmente muito lento para disseminar informações científicas críticas e urgentemente necessárias sobre o SARS-CoV2.
Em resposta, acadêmicos em todo o mundo estão adotando novas práticas de publicação para melhorar a disseminação e a revisão por pares de novas descobertas de pesquisa. Os pesquisadores estão cada vez mais compartilhando artigos antes da revisão por pares e estão começando a participar da revisão por pares aberta de tais artigos compartilhados por autores.
Além disso, instituições de pesquisa e pesquisadores, por exemplo na América Latina, têm defendido modelos inovadores, chamados de publicação “diamante”, que oferecem serviços de publicação liderados por acadêmicos que são gratuitos para autores e leitores.
Esses desenvolvimentos estão forçando financiadores e outras partes interessadas – especialmente bibliotecas universitárias que adquirem serviços de publicação em nome de seus pesquisadores – a repensar a melhor forma de fornecer bolsas de estudo de forma responsável, equitativa e sustentável.
Nesse sentido, em outubro de 2023, um grupo de pesquisadores ligados ao cAOAlition S publicou a proposta do TRP – Towards Responsible Publishing baseado em dois conceitos básicos:
a) Os autores devem decidir quando e o que publicar
Ao compartilhar abertamente os preprints e os relatórios de revisão por pares associados, a pesquisa pode ser capturada em tempo real. Isso oferece oportunidades para revisar e filtrar resultados para fins de curadoria e
avaliação da pesquisa.
b) Os autores são responsáveis pela divulgação de seus resultadosFornecedores terceirizados podem ajudar cobrando e oferecendo serviços que facilitam a revisão, publicação e preservação por pares. No entanto, eles não devem impedir que os acadêmicos compartilhem seu trabalho como quiserem. O histórico acadêmico deve incluir toda a gama de resultados de pesquisa.
Após a publicação da TRP, a pedido da cOAlition S, pesquisadores Research Consulting e pelo Centre for Science and Technology Studies (CWTS) da Universidade de Leiden, buscaram avaliar, por meio de uma abordagem consultiva, se há interesse pelo tipo de mudança proposto pela cOAlition S na proposta do TRP – Towards Responsible Publishing.
Desta forma, está disponível, desde o início do mês de julho, o relatório “Towards Responsible Publishing: Findings from a Global Stakeholder Consultation”
Este documento apresenta os resultados de uma consulta à comunidade de P&D, realizada entre novembro de 2023 e maio de 2024.
A Research Consulting e o Centre for Science and Technology Studies (CWTS) foram contratados para determinar até que ponto a visão, a missão e os objetivos definidos na proposta do TRP atendem às necessidades da comunidade global de pesquisa e estão gratos à participação de 11.600 pesquisadores que compartilharam suas vozes durante a consulta.
Saiba mais: https://www.revistas.usp.br/wp/noticias/rumo-a-uma-publicacao-responsavel-2024/
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15/08 – 13h30 | Lançamento do Relatório “Panorama das Mudanças da Pesquisa no Brasil” (Capes-Clarivate)
A CAPES, em parceria com a Clarivate, convida para o lançamento do relatório inédito: “Panorama das Mudanças da Pesquisa no Brasil”, trazendo insights valiosos que impactarão positivamente a comunidade acadêmica e científica do país.
Além disso, o evento é enriquecido com a presença de especialistas que abordarão:
Estratégias para realizar pesquisas de alto impacto.
A importância dos dados na pesquisa.
Avanços e desafios da pesquisa na era da Inteligência Artificial.
Palestra sobre como elevar a posição da instituição no cenário global de pesquisa.
Sua participação no evento é uma oportunidade única para atualização sobre as últimas tendências, troca de experiências e da ampliação sua rede de contatos.
Data: 15 de agosto de 2024
Horário: 13h30 às 18h00 (seguido de um coquetel)
Local: Auditório Anísio Teixeira na sede da CAPES – Setor Bancário Norte, Quadra 2, Bloco L, Lote 6 – Brasília – DF.
O evento será transmitido pelo YouTube, no canal CAPES oficial
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Acesso à Coleção de e-books da Minha Biblioteca está de volta na USP
A Universidade de São Paulo acaba de assinar por mais um ano, os catálogos de e-books da Plataforma Minha Biblioteca.
O acesso é pelo link https://acesso.abcd.usp.br/ utilizando o Número USP e Senha única
A vigência da assinatura para o novo período é de 30/07/2024 a 29/07/2025.
A Minha Biblioteca é uma plataforma digital de livros para alunos de todas as gerações. Por meio dela, é possível ter acesso a diversos títulos técnicos e acadêmicos, além de ferramentas exclusivas que facilitam os estudos. Sem contar que a ferramenta faz total diferença para alunos de EAD, o que resulta na diminuição da evasão nessa modalidade de ensino.
A Minha Biblioteca reúne um acervo completo de livros digitais – são milhares de títulos técnicos, acadêmicos e científicos, divididos em 7 catálogos: Medicina, Saúde, Exatas, Jurídica, Sociais Aplicadas, Pedagógica e Artes & Letras. Ao todo, são 12 das principais editoras de livros acadêmicos do Brasil e 15 selos editoriais.
Tudo isso, em uma plataforma prática, intuitiva e com diversas ferramentas inclusas, que pode ser acessada em qualquer dispositivo conectado à internet.
É possível disponibilizar o acervo para servidores e alunos ou consultar o catálogo de acordo com cada área de conhecimento escolhida.
O acesso à plataforma é feito por meio de login e senha. Para empresas e instituições de ensino, não há limites de usuários e nem filas de esperas. Os usuários da Minha Biblioteca podem realizar acessos simultâneos e, assim, ter à disposição conteúdos de diversas áreas sempre que precisar.
Agência de Bibliotecas e Coleções Digitais da USP
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Adoção da IA nas bibliotecas: libertando os funcionários para um trabalho significativo, preservando ao mesmo tempo o toque humano
Não se engane, a Inteligência Artificial (IA) substituirá algumas tarefas e trabalhos realizados por trabalhadores de bibliotecas.
Isso não deve causar pânico; em vez disso, deve ser comemorado.
A IA pode liberar trabalhadores de bibliotecas para fazer um trabalho mais importante e significativo.
As bibliotecas não devem usar a IA apenas porque está na moda ou porque outros lugares o fazem. Em vez disso, elas devem considerar suas situações únicas, como níveis de habilidade, equipe, financiamento e missão.
Esta é uma tradução livre da matéria publicada na Newsletter do IFLA Academic and Research Libraries Section Blog [1] por Corey Halaychik, chefe de gerenciamento de conteúdo nas bibliotecas da Universidade do Texas em Austin e fundador do The Library Collective (https://www.thelibrarycollective.org/), uma organização independente sem fins lucrativos dedicada à educação e inovação para uma melhor biblioteconomia.
Embora a IA possa ser usada em muitas partes de uma biblioteca, as bibliotecas devem ter cuidado para não deixar que ela tenha um impacto negativo em seus serviços públicos. As interações humanas tornam as bibliotecas especiais para os usuários e são importantes para construir conexões.
As bibliotecas devem, portanto, evitar usar Inteligência Artificial onde um “toque humano” é necessário ou parece melhor.
Usar IA para dar suporte a equipes como serviços técnicos, que geralmente não interagem com o público, pode ser uma ideia melhor. Dessa forma, a IA não reduzirá a interação humana com os usuários e pode ajudar essas equipes a trabalhar de forma mais eficiente. Isso permite que as bibliotecas invistam em pessoas onde mais importa e permitam que a IA cuide de trabalhos de rotina.
A equipe de Gerenciamento de Conteúdo das Bibliotecas da Universidade do Texas em Austin está adotando essa ideia.
Eles estão explorando maneiras de usar IA para reduzir tarefas repetitivas e simples, como obter recursos da biblioteca, revisar licenças e criar metadados.
Sua abordagem tem sido focada em pessoas desde o início, com ideias vindas diretamente da equipe que executa o trabalho.
Por exemplo, eles estão explorando o uso de IA para catalogar uma coleção de legado de cerca de 150.000 gravações sonoras em vinil e CD. Nos últimos 20 anos, apenas cerca de 6.000 desses itens foram catalogados. Nesse ritmo, levaria outros 480 anos para terminar.
Figura 1 – Uma fileira de discos de vinil, meticulosamente colocados nas prateleiras e esperando para serem catalogados como parte do legado da coleção de aproximadamente 150.000 gravações sonoras das Bibliotecas da Universidade do Texas em Austin.
A IA poderia ajudar usando informações das capas de vinil ou capas de CD para criar registros básicos de catálogo.
Isso tornaria a coleção mais fácil para os usuários encontrarem e usarem. Ao deixar a IA lidar com essas tarefas, os catalogadores poderiam se concentrar em trabalhos mais importantes e originais.
Figura 2 – Caixas abarrotadas de CDs aguardam catalogação, parte do extenso acervo de aproximadamente 150.000 gravações sonoras das Bibliotecas da Universidade do Texas em Austin.
Este projeto piloto foi sugerido pela equipe de catalogadores de música que conhecem o valor da coleção de legado, mas têm dificuldade para trabalhar nela enquanto lidam com novos materiais.
Durante as discussões, eles compartilharam sua frustração sobre gastar tempo em tarefas de rotina quando poderiam estar fazendo catalogação original, o que usa melhor suas habilidades.
Essas situações, onde os trabalhadores sabem que seu tempo seria melhor gasto em tarefas significativas em vez de “trabalho ocupado”, são perfeitas para a IA.
As bibliotecas devem garantir que a implementação da IA seja guiada pelos trabalhadores que realizam as tarefas, não apenas por administradores ou equipe de TI. Embora os administradores e a equipe de TI tenham papéis importantes a desempenhar na implementação da IA, as ideias para automação e integração de tarefas devem vir das necessidades dos trabalhadores. Dessa forma, a IA dará suporte aos trabalhadores e facilitará seus trabalhos.
Para ajudar a conectar as ideias de uso de IA com a sua efetiva colocação em ação, as bibliotecas devem considerar a criação de novos empregos focados na integração de IA.
Esses especialistas em IA seriam partes iguais de investigadores, facilitadores, gerentes de projeto e futuristas. Eles encontrariam maneiras de usar IA em diferentes tarefas da biblioteca e garantiriam que ela fosse adicionada com sucesso às operações de serviço.
Tal posição seria especialmente valiosa em uma equipe de serviços técnicos porque forneceria conhecimento técnico crucial e orientação sobre as maneiras mais eficazes de implementar IA. Poderia aumentar significativamente a capacidade da equipe de inovar e melhorar as operações por meio de tecnologia avançada.
Concluindo, a IA oferece às bibliotecas um tremendo potencial se usada de forma ponderada e estratégica. Embora possa ser amplamente aplicada em todos os serviços de biblioteca, é importante não implementar a IA só porque outros estão fazendo isso.
As bibliotecas devem se concentrar em usar a IA para liberar trabalhadores para tarefas mais significativas, como os trabalhos repetitivos geralmente feitos por equipes de serviços técnicos. Essa abordagem pode aumentar a eficiência e a eficácia da biblioteca, beneficiando, em última análise, tanto a equipe quanto os usuários.
Referência
[1] HALAYCHIC, Corey. Embrace AI in Libraries: Freeing Staff for Meaningful Work While Preserving Human Touch. IFLA Academic and Research Libraries Section Blog, July 2024. Disponível em: https://blogs.ifla.org/arl/2024/07/24/embrace-ai-in-libraries-freeing-staff-for-meaningful-work-while-preserving-human-touch/ Acesso em: 01 agosto 2024.
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12/08 – 15h | Conversando sobre … Catalogação Social
No âmbito da Biblioteconomia, o tratamento da informação é um processo fundamental historicamente amparado na catalogação.
Registros bibliográficos incluem, além de elementos descritivos básicos dos documentos, informações e terminologias de vocabulários controlados que disponibilizam assuntos e identidades sobre indivíduos, especialmente sobre autores ou públicos-alvo, além de registros de autoridade de nomes pessoais.
Com o avanço da tecnologia e a proliferação de múltiplos canais de divulgação da informação e da ciência, paradoxalmente o potencial de invisibilidade da informação cresceu. Hoje, incluir informações descritivas sobre identidades pode ser importante para que os usuários identifiquem facilmente recursos relacionados a grupos específicos.
Nesse novo cenário, a catalogação social surge como um importante recurso que favorece o desenvolvimento de catálogos em bibliotecas.
Em nosso próximo encontro, que será realizado no dia 12 de agosto de 2024, às 15h, o Professor Marcelo Votto vai estar conosco no 3º Conversando sobre…Catalogação Social
Inscreva-se e participe: em breve o link será enviado.
Marcelo Votto é Mestre em Educação pela Universidade de Caxias do Sul (UCS), Especialista em Didática e Metodologia para o Ensino Superior (Anhanguera Rio Grande) e Bacharel em Biblioteconomia pela Universidade Federal do Rio Grande (FURG).
CONVERSANDO SOBRE …
2º Conversando sobre … Marketing e Publicidade para Bibliotecas
1º Conversando sobre … A importância de um bom design