O ABCD Informa é um veículo de comunicação que busca reunir matérias selecionadas de interesse das Bibliotecas e da comunidade acadêmica da USP. Desejamos que o ABCD Informa faça parte de suas leituras!
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Gravações e Slides do Simpósio “Ciência Aberta além do Acesso Aberto” já estão disponíveis
Evento realizado nos dias 24 e 25 de outubro marcou as comemorações da XXVI Semana do Livro e da Biblioteca na USP e Semana Internacional do Acesso Aberto 2023
Sempre presente na perspectiva de atuação de bibliotecários, docentes e pesquisadores, o Acesso Aberto ao conhecimento foi e continua sendo uma premissa de trabalho. Nas últimas décadas, essa visão tem congregado mais e mais defensores, incluindo os cientistas.
A própria Ciência tem sido considerada cada vez mais como um bem público, que deve estar ao alcance da sociedade e contar com sua participação.
Nesse momento repleto de inovações, mudanças, questionamentos e iniciativas que conduzem à abertura da Ciência para além do Acesso Aberto, o Simpósio “Ciência Aberta além do Acesso Aberto: conhecimento acessível, global e democrático” foi realizado nos dias 24 e 25 de outubro de 2023 na Faculdade de Medicina da USP.
Organizado e promovido pelo Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da Faculdade de Medicina (FMUSP), pela Biblioteca da Faculdade de Medicina (FMUSP), pela Agência de Bibliotecas e Coleções Digitais (ABCD-USP) e com apoio da Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação da USP (PRPIUSP), o evento contou com a participação de especialistas, docentes, bibliotecários, pesquisadores e estudantes.
O Simpósio foi uma iniciativa muito relevante ao proporcionar a troca de conhecimentos e experiências reais, fortalecendo a importância das parcerias acadêmicas e bibliotecárias na orientação e promoção de boas práticas relacionadas à Ciência Aberta e ao Acesso Aberto nas universidades.
A seguir, apresentamos o Programa e os respectivos slides apresentados pelos palestrantes convidados. Ao final do Programa, encontra-se o link para as gravações do evento.
PROGRAMA
= 24 de outubro de 2023 =
Abertura com a presença do Prof. Paulo Martins, Presidente da Agência de Bibliotecas e Coleções Digitais (ABCD/USP)
Bibliotecas acadêmicas: aliadas estratégicas da Ciência Aberta – Adriana Ferrari – (ABCD/USP & FEBAB) [SLIDES]
Definição de Ciência Aberta e diferenciação com Open Access: Situação atual no Brasil – Washington Luís Ribeiro de Carvalho Segundo (IBICT) [SLIDES]
Importância da Ciência Aberta e os Princípios FAIR – Luana Farias Sales (IBICT) [SLIDES]
Direitos Autorais, Licenciamento e a Ciência Aberta – Walter Eler do Couto (CBDA/FEBAB) [SLIDES]
Iniciativas e políticas de ciência aberta – Anderson Santana (IGcUSP) [SLIDES]
Repositórios institucionais de acesso aberto: a experiência da FMUSP – Eidi Abdalla (FMUSP) [SLIDES]
Estratégias de ciência a serviço da sociedade – Mariana Minatel Braga Fraga (FOUSP) [SLIDES]
= 25 de outubro de 2023 =
Pre-prints – Maria Pastor-Vallero (Universidad Miguel Hernández de Elche) [SLIDES]
Planos de gestão de dados em conformidade com dados FAIR – Alicia Matijasevich (FMUSP) [SLIDES]
Plano de gestão de dados para pesquisas: a experiência do HC/FM/USP com a Covid-19 – Geraldo Busatto (HCFMUSP) e Ana Paula Ritto (HCFMUSP) [SLIDES]
GRAVAÇÕES NO CANAL DA BIBLIOTECA DA FMUSP: https://www.youtube.com/@bibliotecafmuspoficial387
== FOTOS DOS PALESTRANTES ==
Clique nas imagens para ampliá-las.
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USP Open Access Diamond: serviço de publicação de livros e periódicos pela ABCD
A Agência de Bibliotecas e Coleções Digitais (ABCD) apoia a publicação de livros e periódicos acadêmicos e científicos de acesso aberto em formato digital, alinhada ao Open Access Diamond.
A USP Diamond é uma denominação nova a um serviço de publicação e hospedagem de livros e periódicos por meio do Portal de Livros Abertos da USP e do Portal de Revistas USP que já tem sido realizado e mantido há anos pela Agência de Bibliotecas e Coleções Digitais ABCD-USP, órgão ligado diretamente à Reitoria da Universidade de São Paulo.
Esse serviço é fornecido gratuitamente aos funcionários, docentes, pesquisadores e estudantes da Universidade de São Paulo, em parceria com suas Unidades, Institutos, Centros e Museus. Consulte as informações a seguir para saber mais!
A Agência de Bibliotecas e Coleções Digitais é o Publisher da Universidade para revistas e livros exclusivamente em formato digital em acesso aberto e sem fins comerciais apoiado pelas bibliotecas.
== Portal de Revistas USP ==
A equipe da Divisão de Gestão de Desenvolvimento, Inovação e Coleções Digitais da ABCD usa Open Journal Systems (OJS) para apoiar a publicação de periódicos acadêmicos e científicos de acesso aberto liderados por docentes, estudantes e pesquisadores. Saiba mais sobre o que oferecemos, nossas políticas e os principais benefícios de usar nossa plataforma e serviço OJS.
A ABCD ajuda acadêmicos e estudantes a administrar seus próprios periódicos on-line ou a migrar títulos existentes em outros websites. Fornecemos uma plataforma de hospedagem, treinamento e aconselhamento contínuo, orientação e suporte técnico por meio do atendimento@abcd.usp.br
Alguns dos principais benefícios do nosso serviço estão listados abaixo:
- As revistas vinculadas às Unidades, Institutos, Centros e Museus da universidade podem hospedar e publicar as edições (atuais e retrospectivas) gratuitamente no Portal de Revistas USP, desde que sejam reconhecidas pelas unidades e credenciadas no Programa de Apoio a Publicações Científicas Periódicas da USP
- O referido Programa é mantido e coordenado pelo Comitê Científico das Revistas USP, formado por docentes e bibliotecários da USP
- Cobrimos os custos de hospedagem e backup online, além de atualizações técnicas do Open Journal System (OJS) e registro de DOIs junto à Crossref.
- O serviço baseia-se no modelo de publicação de periódicos “Diamond Open Access”, ou seja, a instituição fornece recursos financeiros aos periódicos por meio de Editais Anuais. Em contrapartida, os periódicos ficam disponíveis em acesso online gratuito e permanente ao seu conteúdo e não cobram Taxas de Processamento de Artigos (APCs). Seguir um modelo de Acesso Aberto significa que os periódicos podem ser lidos por qualquer pessoa, sem barreiras de preço. Também ajuda a promover sua visibilidade, utilização e impacto.
- Utilizamos a versão mais recente do Open Journal Systems (OJS), uma plataforma de gerenciamento e publicação de software aberto para periódicos baseada na web que pode ser usado para gerenciar todo o fluxo de trabalho editorial, incluindo submissão e revisão por pares, ou apenas para publicação online.
- Os editores e autores concordam com o Licenciamento Licença Creative Commons e o ícone correspondente à licença adotada será reproduzido no website da revista e na página de cada item publicado
- Nossa equipe inclui bibliotecários, técnicos e analistas que auxiliam em todas as etapas da configuração da sua revista, incluindo a configuração inicial do site da revista e a personalização básica da interface do usuário. Estamos à disposição para sanar dúvidas técnicas e unificação de perfis, designação de usuários e papeis, além de plugins.
- A Agência tem um acordo com a LOCKSS e faz backup do conteúdo publicado, para garantir sua preservação e arquivamento adequado.
- A Agência fornece informações sobre a indexação de periódicos em Bases de Dados nacionais e internacionais. Também orienta os editores(as) a preparar seu periódico e site para garantir que atenda aos critérios de elegibilidade para as diversas bases de dados de resumos e indexação.
- A Agência realiza o registro de ISSN do periódico junto ao Centro Brasileiro de ISSN e também registra o DOI do título na Crossref, arcando com os custos de ativação. Os DOIs terão o prefixo da USP
- Fornece conselhos e diretrizes de melhores práticas sobre questões relativas à publicação acadêmica
- Fornece tutoriais e atende solicitações de orientação de uso do sistema OJS
- Mantém um serviço de Frequently Asked Questions (FAQs) no Portal de Revistas USP para esclarecimento rápido de dúvidas
- Mantém também uma área para os Editores de Revistas e seus assessores, com tutoriais e informações sobre ética, integridade, indexadores e fluxo de trabalho
Os Editores:
São responsáveis pela atualização do site da revista e gerenciamento dos fluxos de trabalho editorial e de produção , incluindo:
- submissões
- revisão por pares
- edição
- revisão e tradução
- layout da página
- composição
- manipulação de ilustrações e arquivos multimídia
Publicar conteúdo online, garantindo que as informações bibliográficas e o preenchimento dos metadados estejam completos e corretos
Espelhar a publicação das edições no Portal de Revistas USP, caso o periódico esteja hospedado em outro website
Gerenciar a promoção do periódico , incluindo quaisquer contas de mídia social ou listas de leitores
Seguir as diretrizes do Comitê de Ética em Publicações (COPE) sobre ética, integridade e resolução de conflitos
O DOI do artigo deve ser incluído no PDF do texto completo e os autores são solicitados a adicionar DOIs à lista de referências e ORCiDs às suas identificações
Garantir que o conteúdo publicado não infrinja direitos autorais de terceiros
Publicar conteúdo de acordo com o cronograma de publicação da revista
Responder às comunicações da Agência em tempo hábil
Informar a ABCD sobre quaisquer mudanças significativas na gestão da revista.
== Portal de Livros Abertos da USP ==
A equipe da Divisão de Gestão de Desenvolvimento, Inovação e Coleções Digitais da ABCD usa Open Monograph Press (OMP) para apoiar a publicação de livros acadêmicos e científicos de acesso aberto.
Os membros da Universidade de São Paulo podem hospedar seus livros no Portal de Livros Abertos da USP gratuitamente . Cobrimos os custos de hospedagem e backup online, atualizações técnicas e registro de DOIs .
O Portal é coordenado por um Comitê Científico Editorial de Livros, formado por docentes e bibliotecários da USP
O serviço suporta apenas livros Open Access Diamond, ou seja, livros que proporcionam acesso online gratuito e permanente ao seu conteúdo e que não têm Taxas de Processamento de Livros (BPCs). Seguir um modelo de Acesso Aberto significa que os livros podem ser lidos por qualquer pessoa, sem barreiras de preço. Também ajuda a promover a colaboração dentro da comunidade de investigação e permite que os livros cheguem ao público mais vasto possível e aumentem a sua visibilidade, utilização e impacto.
A ABCD usa a versão mais recente do Open Monograph Press (OMP), uma plataforma de gerenciamento e publicação de livros baseada na web. A Agência faz o carregamento do conteúdo do seu livro para a plataforma, gerenciando plugins e atualizações.
Há um acordo com a LOCKSS (Lots of Copies Keep Stuff Safe) e faz backup do conteúdo diariamente, para garantir que o conteúdo do seu livro será preservado e arquivado adequadamente.
Os autores ou organizadores submetem a obra de acordo com os critérios de submissão estabelecidos pelo Comitê Científico Editorial.
- Conteúdos para análise devem ser encaminhados pela Comissão de Publicação da Unidade se houver ou, em sua ausência, pelo próprio autor ou organizador, para a equipe responsável pelo Portal de Livros Abertos da USP no e-mail: atendimento@abcd.usp.br .
- Todas as obras submetidas serão avaliadas por membros do Comitê Científico Editorial do Portal de Livros Abertos da USP composto por Professores e funcionários da ABCD-USP antes de serem aprovadas para publicação, sem exceção.
- De acordo com a ABNT NBR 6029 vigente desde 2006, Livro é uma publicação não periódica que contém acima de 49 páginas, excluídas as capas, e que é objeto de Número Internacional Normalizado para Livro (ISBN)
- O livro deve possuir ISBN digital registrado na Câmara Brasileira do Livro ou em órgão internacional semelhante, em nome da unidade, instituto, centro ou museu da USP
- Os autores, organizadores e detentores da propriedade intelectual concordam com o Licenciamento Licença Creative Commons e o ícone correspondente à licença adotada será reproduzido no website do e-book. Saiba mais e escolha a licença: https://creativecommons.org/licenses/
- O autor é o detentor dos direitos autorais e/ou já fez o licenciamento da obra em acesso aberto, do mesmo modo que a Unidade, Instituto, Centro ou Museu da USP, permitindo a divulgação/reprodução da obra no Portal de Livros Abertos da USP.
- O autor, co-autor, editor ou organizador da obra no todo pode ser ou ter sido servidor docente, servidor técnico-administrativo, docente convidado, pós-doutor ou discente de pós-graduação da Universidade de São Paulo e o nº ORCID (https://orcid.org) de cada um deve ser informado, quando houver.
- Deverão ser enviados 2 arquivos: (a) arquivo do livro em PDF ou ePUB com OCR aplicado, que permite o reconhecimento de caracteres textuais a partir de imagens, e (b) arquivo da imagem da capa, em JPG.
- Os arquivos devem ser enviados devidamente formatados e padronizados em relação a margens, tamanho, orientação das páginas e OCR. Para exemplos, verifique outros livros no Portal de Livros Abertos da USP
- Obras publicadas em co-edição com editoras externas à USP poderão ser analisadas e, mediante documento que comprova concordância da Editora externa com os termos de submissão adotados pelo Portal de Livros Abertos da USP, a obra poderá ser publicada após análise do Comitê Científico Editorial
- Para obras já publicadas em outros websites e reproduzidas no Portal a seguinte frase constará no website do e-book: “Esta obra é de acesso aberto. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte e autoria e respeitando a Licença Creative Commons indicada”.
- Para obras no prelo (em vias de publicação) a seguinte frase deverá constar no arquivo PDF do e-book: “Esta obra é de acesso aberto. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte e autoria e respeitando a Licença Creative Commons indicada” e o ícone da licença deverá constar na página da ficha catalográfica da obra
- Em todas as obras publicadas no Portal de Livros Abertos deverá constar na Ficha Catalográfica o nº do ISBN e o nº DOI com a sintaxe: prefixo USP 10.11606 + barra (/) + sufixo formado pelo ISBN da obra sem hifens. Exemplo: DOI: 10.11606/9789788592209227. Consulte as demais obras publicadas no Portal para exemplos.
- Poderão ser aceitas séries monográficas ou coleções de livros. Ex. Cadernos NEHiLP
- Não serão incluídos no Portal: relatórios anuais, eventos, capítulos de livros, anuários, memoriais, teses ou dissertações (a menos que sejam livros elaborados), trabalhos de conclusão de cursos, produção literária de interesse pessoal
- A obra deve ter cunho científico e/ou acadêmico. Excepcionalmente, poderão ser aceitos e-books de caráter educativo
- Não serão publicados conteúdos que possam infringir quaisquer aspectos relacionados a direitos autorais, propriedade intelectual e conduta ética. Poderão ser utilizadas ferramentas de verificação de similaridade de textos.
- Os casos omissos serão analisados pelo Comitê Científico Editorial do Portal de Livros Abertos da Universidade de São Paulo
A equipe da ABCD verifica se os e-books atendem aos critérios e submete a obra ao sistema, preenchendo os metadados e atribui o DOI ao livro, ativando-o então junto à Crossref. A publicação é gratuita, bem como o DOI.
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Programação da XXVI Semana do Livro e da Biblioteca na USP (23 a 29 de outubro de 2023)
Este ano a XXVI Semana do Livro e da Biblioteca na USP será comemorada juntamente com a Semana Internacional do Acesso Aberto, de 23 a 29 de outubro de 2023, com o tema “Bibliotecas Acadêmicas: aliadas estratégicas da Ciência Aberta”
A Ciência Aberta (Open Science) é um movimento mundial que tem por objetivo tornar o processo e o conhecimento científico aberto e compartilhado para a comunidade científica e para toda a sociedade.
Mais acesso ao conhecimento científico proporciona o desenvolvimento de técnicas, tecnologias e avanços em relação à educação, equidade, consciência e participação cidadã da sociedade.
Nesse âmbito, as Bibliotecas Acadêmicas se sobressaem como aliadas estratégicas na promoção da Ciência Aberta.
Ao facilitar o acesso à informação de qualidade, as bibliotecas são também centros de inclusão por suas próprias características, ao serem reconhecidas por seus ambientes culturais e científicos, para permanência e reunião de pessoas e estudiosos, cuja atuação transforma seu entorno e a sociedade como um todo.
== PROGRAMAÇÃO ==
- Agência de Bibliotecas e Coleções Digitais (ABCD) e Biblioteca da Faculdade de Medicina (FM) – evento sistêmico Simpósio “Ciência Aberta além do Open Access: conhecimento acessível, global e democrático”
- Biblioteca da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH)
- Biblioteca da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC)
- Biblioteca de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH)
- Biblioteca da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA)
- Biblioteca da Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB)
- Biblioteca do Instituto de Psicologia (IP)
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20/10 – manhã – IV Seminário BBM de Bibliotecas Digitais: Políticas e Estratégias para a Curadoria e Preservação Digital
O IV Seminário BBM de Bibliotecas Digitais: Políticas e Estratégias para a Curadoria e Preservação Digital visa promover a discussão e o compartilhamento de conhecimentos acerca dos desafios, inovações e melhores práticas na área de digitalização, curadoria e preservação digital de acervos, com foco em bibliotecas, arquivos e museus.
O evento proporcionará um espaço para profissionais e especialistas debaterem os avanços tecnológicos e estratégias para garantir a longevidade e acessibilidade de coleções digitais.
O objetivo central do seminário é fomentar a interação entre a academia e a sociedade, promovendo a divulgação e aplicação de conhecimentos na área de digitalização e preservação digital. O evento busca estimular discussões sobre inovações tecnológicas, estratégias de curadoria, boas práticas e desafios enfrentados no universo das bibliotecas digitais, arquivos e museus.
Local: (Auditório István Jancsó)
Inscrições em: https://doity.com.br/iv-bibliotecas-digitais-curadoria-preservacao-digital
Rua da Biblioteca, 21Espaço Brasiliana USP – Cidade Universitária
São Paulo – SP – 05508-065(11)2648-0829 -
Simpósio “Ciência Aberta além do Acesso Aberto: conhecimento acessível, global e democrático”
Evento comemorativo da XXVI Semana do Livro e da Biblioteca na USP e Semana Internacional do Acesso Aberto 2023
A Ciência Aberta (também conhecida como Open Science ou Open Research), por meio do Acesso Aberto, está evoluindo pouco a pouco, a partir do engajamento de instituições de pesquisa, agências de financiamento, infraestruturas compartilhadas e pesquisadores.
Ainda assim, o ecossistema da ciência se apresenta de modo diverso e por vezes fragmentado. Alcançar níveis adequados de sinergia de ideias, práticas e políticas tem sido um desafio. Manter a capacidade de apoiar a diversidade de fluxos de trabalho e sistemas de conhecimento não é tarefa para poucos, nem se realiza em curto espaço de tempo. A mudança cultural necessária exige trabalho e persistência.
Pensando nisso e, tendo em vista a confluência de temas relacionados à Semana Internacional do Acesso Aberto 2023 e à 26ª Semana do Livro e da Biblioteca na USP, parece-nos natural promover o presente Simpósio “Ciência Aberta além do Acesso Aberto: conhecimento acessível, global e democrático” para reunir, nos dias 24 e 25 de outubro, pessoas interessadas em estabelecer os conceitos basilares da Ciência Aberta, compartilhar experiências e boas práticas.
O objetivo geral do Simpósio é aumentar a conscientização sobre a importância do acesso aberto e da ciência aberta.
O evento será presencial. Garanta sua inscrição gratuita e Certificado de Participação.
Local:
Teatro da Faculdade de Medicina da USP
CEP: 01246-903 – Av. Dr. Arnaldo, 455 – Pacaembu – São Paulo – SPInscrições gratuitas: https://doity.com.br/simposio-ciencia-aberta-out-2023-inscricoes
== PROGRAMA PRELIMINAR ==
= 24 de outubro de 2023 =
09:00 – 09:15 | Abertura e palavras de boas vindas
09:15 – 09:45 | Bibliotecas acadêmicas: aliadas estratégicas da Ciência Aberta – Adriana Ferrari – (ABCD/USP & FEBAB)
09:45 – 10:15 | Definição de Ciência Aberta e diferenciação com Open Access: Situação atual no Brasil – Washington Luís Ribeiro de Carvalho Segundo (IBICT)
10:15 – 10:30 | Intervalo
10:30 – 11:00 | Importância da Ciência Aberta e os Princípios FAIR – Luana Farias Sales (IBICT)
11:00 – 11:30 | Direitos Autorais, Licenciamento e a Ciência Aberta – Walter Eler do Couto (CBDA/FEBAB)
11:30 – 12:00 | Discussão e Perguntas
12:00 – 14:00 | Intervalo para o almoço
14:00 – 14:30 | Iniciativas e políticas de ciência aberta – Anderson Santana (IGcUSP)
14:30 – 15:00 | Repositórios institucionais de acesso aberto: a experiência da FMUSP – Eidi Abdalla (FMUSP)
15:00 – 15:15 | Intervalo
15:15 – 15:45 | Estratégias de ciência a serviço da sociedade – Mariana Minatel Braga Fraga (FOUSP)
15:45 – 16:00 | Discussão e Perguntas
= 25 de outubro de 2023 =
09:00 – 09:30 | Pre-prints Maria Pastor-Vallero (Universidad Miguel Hernández de Elche)
09:30 – 10:00 | Planos de gestão de dados em conformidade com dados FAIR – Alicia Matijasevich (FMUSP)
10:00 – 10:15 | Intervalo
10:15 – 12:00 | Plano de gestão de dados para pesquisas: a experiência do HC/FM/USP com a Covid-19 – Geraldo Busatto (HCFMUSP) e Ana Paula Ritto (HCFMUSP)
12:00 | Encerramento
Organização: Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da Faculdade de Medicina (FMUSP) em parceria com a Agência de Bibliotecas e Coleções Digitais (ABCDUSP).
Apoio: Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação (Edital de Apoio a Eventos Científicos 2/2023)
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Alfabetização mediática e envolvimento cívico: capacitar os cidadãos para participarem no discurso democrático
A literacia mediática é uma competência crítica na nossa era digital por uma série de razões. Desenvolver a capacidade de avaliar a informação e separar a verdade da ficção pode ajudar todos a evitar serem enganados pela desinformação deliberada. Por exemplo, pode ajudar a manter as crianças seguras online e proteger os adultos mais velhos de serem vítimas de fraudes.
Além disso, as competências críticas de literacia mediática podem aumentar o envolvimento cívico e a participação política em públicos de todas as idades — e de uma ampla variedade de comunidades — através da criação de uma população mais informada e ativa.
Em termos mais simples, a literacia mediática é boa para a democracia.
A coleção PressReader – https://www.pressreader.com/ – é uma base assinada pela Universidade de São Paulo que oferece acesso digital a mais de 7.000 títulos de jornais e revistas do mundo todo.
A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) iniciou a Semana Global de Alfabetização Midiática e Informacional em 2012. De acordo com as Diretrizes de Política e Estratégia de Alfabetização Midiática e Informacional da UNESCO , a educação para a alfabetização midiática pode resultar em maior participação dos cidadãos na sociedade, o que pode levar a os seguintes resultados positivos:
- Participação mais ativa e democrática: A UNESCO cita pesquisas académicas que sugerem que, além de terem efeitos positivos nos resultados académicos, a literacia informacional e a literacia mediática predispõem os cidadãos a assumirem um papel mais ativo na sociedade. A alfabetização midiática e informacional (AMI) “é uma base para a liberdade de expressão, o acesso à informação e a educação de qualidade para todos”, dizem as diretrizes. “Sem competências em AMI, os cidadãos não podem estar bem informados porque não têm acesso à informação e não estão capacitados para processá-la e utilizá-la.”
- Consciência das responsabilidades éticas para a cidadania global: A literacia mediática aprofunda a compreensão dos cidadãos sobre direitos fundamentais como a liberdade de opinião, expressão e comunicação, e o equilíbrio entre estes direitos e as responsabilidades éticas a nível pessoal e social. Ao ligar estas responsabilidades ao conceito de cidadania global, a educação para a literacia mediática capacita todos os cidadãos a respeitar e promover os direitos dos outros.
- Promover a diversidade, o diálogo e a tolerância: a AMI incentiva um maior envolvimento com a sociedade, o que a torna uma ferramenta poderosa para permitir o diálogo intercultural, a tolerância e a compreensão cultural em diferentes setores da sociedade e entre todas as faixas etárias.
Por que precisamos de alfabetização midiática
À medida que aprendemos mais sobre o quão crítica é a literacia mediática e o impacto positivo que pode ter no envolvimento cívico e político, mais se torna claro quanto ainda há trabalho a fazer.
De acordo com um relatório publicado na revista Frontiers in Psychology , 40,7% dos estudantes do ensino médio eslovacos com idades entre 16 e 19 anos não conseguiram diferenciar entre artigos de saúde falsos e verdadeiros quando os pesquisadores lhes pediram para ler artigos que continham mensagens sobre o valor nutricional de várias frutas. e vegetais.
Num estudo anterior concebido para avaliar as capacidades dos estudantes em distinguir fatos de ficção , investigadores da Universidade de Stanford deram a 3.446 americanos em idade escolar uma série de exercícios para avaliar a sua capacidade de avaliar informações encontradas na Internet.
De acordo com o resumo executivo do estudo, “os resultados – se puderem ser resumidos em uma palavra – são preocupantes”.
A equipe de Stanford relatou que 96% dos participantes não conseguiram questionar a credibilidade de uma fonte online e dois terços deles não conseguiram discernir a diferença entre artigos de notícias e anúncios.
Protegendo a democracia contra a desinformação
“Informações confiáveis são para a saúde cívica o que o saneamento adequado e a água potável são para a saúde pública”, escreveram os pesquisadores. “Um fornecimento de informação poluído põe em perigo a saúde cívica da nossa nação.”
O estudo apelou a “currículos de literacia digital de alta qualidade, validados por investigação rigorosa”, para salvaguardar a democracia contra as consequências perigosas da desinformação.
“A educação avança lentamente”, diz o resumo executivo. “A tecnologia não. Se não agirmos com urgência, a capacidade dos nossos alunos de se envolverem na vida cívica será a vítima.”
O papel das bibliotecas
O que podem os bibliotecários fazer para promover a literacia mediática e o aumento da participação cívica ou política entre os seus clientes?
As bibliotecas públicas podem começar por oferecer workshops concebidos para ajudar os utilizadores a desenvolverem o pensamento crítico e competências de análise de notícias que os capacitem a compreender e dar sentido às mensagens que leem, ouvem e veem.
Onde quer que obtenham informações – seja no jornal matinal, através de plataformas de mídia social ou em um aplicativo de notícias digital como o PressReader – a participação em um programa de alfabetização midiática pode ajudar os leitores a avaliar criticamente as informações e a considerar uma história de mais de um ponto de vista. .
Conectando leitores com fontes confiáveis
A literacia mediática promove a participação cívica, capacitando as sociedades para responsabilizar quem está no poder e ajudando a reduzir as desigualdades.
Uma forma fundamental de as bibliotecas poderem ajudar os seus clientes a melhorar as suas competências de literacia mediática é dar-lhes acesso a fontes jornalísticas fiáveis.
As bibliotecas podem, por exemplo, oferecer acesso a jornalismo confiável com ferramentas como o Pressreader, uma plataforma digital que apresenta edições atuais e anteriores de milhares de jornais e revistas de todo o mundo. O envolvimento com uma ampla variedade de fontes de todo o espectro político permite que os consumidores dos meios de comunicação social façam uma “leitura lateral”.
O que é leitura lateral?
O conceito de leitura lateral surgiu de pesquisas conduzidas pelo Stanford History Education Group (SHEG), liderado por seu fundador e diretor executivo Sam Wineburg.
De acordo com o Projeto de Alfabetização Noticiosa :
A leitura lateral ajuda a determinar a credibilidade, a intenção e os preconceitos de um autor, pesquisando artigos sobre o mesmo assunto de outros escritores (para ver como eles estão cobrindo o assunto) e outros artigos do autor que você está verificando. É isso que os verificadores de fatos profissionais fazem.
Ao abrir os olhos dos leitores para a ampla gama de perspectivas disponíveis no jornalismo de qualidade, os bibliotecários não só encorajam um maior envolvimento cívico, como também ajudam os utilizadores a evitar o tipo de câmaras de eco online que fomentam as ideologias mais prejudiciais e isolantes.
Três perguntas principais a serem feitas
De acordo com um estudo do MIT , a capacidade dos leitores de discernir entre manchetes reais e falsas melhorou em 26% quando receberam lembretes contundentes sobre o pensamento crítico, incluindo avisos como “se afirmações chocantes nas manchetes parecem inacreditáveis, provavelmente são”.
Para ajudar os leitores a avaliar a credibilidade das fontes, os bibliotecários podem partilhar uma simples lista de verificação de regras como parte de um programa de literacia mediática. Por exemplo, a Common Sense Media recomenda consumir qualquer mídia com as três questões a seguir em mente:
- Quem criou isso?
- Por que eles conseguiram?
- Que técnicas estão sendo usadas para tornar esta mensagem confiável ou verossímil?
Alfabetização midiática: uma habilidade fundamental
Embora adverte que não é uma panaceia (e “deve ser acompanhada por uma abordagem holística da sociedade aos desafios da desinformação”), o Projeto de Literacia Noticiosa defende que a literacia mediática é uma pré-condição de uma sociedade democrática moderna:
Educar e capacitar o indivíduo para ser um consumidor mais criterioso de notícias e informações (literacia jornalística) é fundamental para o fortalecimento da nossa sociedade democrática. A literacia noticiosa ajuda as pessoas a envolverem-se civicamente de formas mais significativas, autênticas e fortalecedoras, ao mesmo tempo que ajuda as pessoas a responsabilizar os meios de comunicação social.
Você já conhece o recurso PressReader e suas coleções? Com o PressReader os leitores podem escolher o que desejam ler: revistas, jornais, magazines…o acesso é feito via acesso remoto a computadores USP. Também disponível nas Bibliotecas da USP.
No PressReader https://www.pressreader.com , a leitura é inclusiva e qualquer pessoa da USP pode acessar jornais e revistas.
== REFERÊNCIA ==
PRESSREADER. Media literacy and civic engagement: empowering citizens to participate in democratic discourse. PressReader Blog, Set. 2023. Disponível em: https://blog.pressreader.com/libraries-institutions/media-literacy-and-civic-engagement-empowering-citizens-to-participate-in-democratic-discourse Acesso em 03 out. 2023.
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Preparando-se para um Acordo Transformativo: Descubra o perfil editorial da sua instituição
As instituições e consórcios que procuram compreender as tendências editoriais dos seus autores, a fim de se prepararem para a negociação de acordos transformativos e de publicação em acesso aberto, precisarão encontrar respostas para questões chave, tais como:
# Em quais revistas nossos autores publicam seus artigos com mais frequência?
# Que parcela de seus artigos é publicada por uma determinada editora?
# Para qual porcentagem de seus artigos eles são os autores correspondentes (responsáveis pelo pagamento dos custos relativos de publicação em acesso aberto ou APCs)?
# Com que frequência nossos autores optam por publicar seus artigos em acesso aberto imediato em um periódico ‘híbrido’ ou de acesso totalmente aberto?
# Podemos medir ou estimar quanto nossos autores estão gastando atualmente em APCs “na Nature”?
# Como a parcela desse artigo se relaciona com a proporção do nosso orçamento de assinaturas atualmente pago a esse editor?
# Uma mudança para o acesso aberto com a editora X custaria mais, menos ou o mesmo que gastamos atualmente em assinaturas (e nossos autores gastam em APCs)?
# O que consideramos um preço justo para serviços de publicação de acesso aberto para os nossos artigos?
Aqui estão apenas algumas das abordagens, fontes de dados e ferramentas que os analistas de dados por trás de alguns dos acordos transformativos mais impactantes utilizaram para responder a estas questões.
Esta é uma tradução livre e concisa da matéria publicada pela ESAC Initiative [1]
Coletando informações de publicação da sua instituição/consórcio/país
Hoje, não existe uma fonte única de dados bibliográficos que possa servir como balcão único para todos os metadados necessários para as análises aqui apresentadas. Mesmo os editores têm capacidade limitada para fornecer dados completos, comparáveis e fiáveis sobre os artigos publicados nas suas revistas. Embora algumas fontes de dados bibliográficos ofereçam APIs, outros dados só podem ser coletados em arquivos CSV, que devem então ser formatados. A comunidade, portanto, depende de diversas fontes e, idealmente, integra e reconcilia dados de mais de uma.
Aqui estão algumas das principais fontes de dados que usamos como ponto de partida.
== Web of Science ==
Muitos usam a fonte de dados comerciais Web of Science como ponto de partida porque indexa de forma confiável uma série de campos que são críticos para sua análise, incluindo autoria correspondente e declarações de reconhecimento de concessão. Além disso, por ser uma fonte amplamente utilizada, internacionalmente, os conjuntos de dados podem posteriormente ser facilmente comparados com dados de outros países/instituições. Como WoS é um banco de dados proprietário, obter os dados pode ser complicado se você não tiver uma assinatura de dados brutos ou acesso ao InCites, já que os dados só podem ser extraídos em lotes de no máximo 500 registros por vez. É importante ter em mente que, tal como acontece com outras fontes, a WoS não fornece uma cobertura completa e, de fato, a cobertura é particularmente limitada em certas áreas temáticas e regiões geográficas, criando potenciais pontos cegos nas análises.
== Dimensions ==
Dimensions é uma fonte comercial que reúne dados sobre publicações, conjuntos de dados, concessões, citações e altmetrias, ensaios clínicos, patentes e documentos políticos. Alguns dos módulos são de acesso gratuito ao público, enquanto o conjunto de dados completo pode ser acessado por meio de assinatura. Historicamente, os dados de autoria correspondentes não foram incluídos nas Dimensões e, embora isto pareça estar a mudar, podem persistir lacunas. Geralmente, alguns consideram os metadados sobre o tipo de publicação simplificados demais; por exemplo, “artigos” incluem material editorial, cartas e outros tipos de publicações. No entanto, a interface parece ser bastante fácil de usar, com muitas funcionalidades.
== Scopus ==
Scopus é uma fonte comercial relativamente abrangente de dados de publicações de pesquisa e inclui a maioria dos metadados comumente usados, bem como citações, um campo útil baseado em periódicos e classificações de disciplinas (AJSC). Tal como acontece com outras bases de dados semelhantes, como Web of Science e Dimensions, existem lacunas na cobertura e estas lacunas podem por vezes ser difíceis de identificar. A Scopus fornece informações sobre o autor correspondente, mas no momento em que este artigo foi escrito, esses dados podem ser limitados a apenas um por publicação. Alguns notaram que a qualidade dos dados no Scopus pode ser irregular; certos campos de metadados conterão dados de boa qualidade de forma consistente e nem tanto. A acessibilidade de determinados campos de metadados pode ser desafiadora e complicada, dependendo da sua forma de acesso (API, XML, SciVal, etc.)
== Crossref ==
Crossref é uma fonte muito boa em termos de cobertura de artigos, mas como os dados de publicação no Crossref são submetidos pelos seus membros, a qualidade pode variar significativamente. Um recurso útil para verificar a qualidade dos dados dos membros do Crossref são os Relatórios de Participação do Crossref , que podem fornecer detalhes sobre os metadados enviados pelos editores, como URLs de licença, referências abertas, informações de financiamento e assim por diante. Crossref possui uma API muito robusta e uma opção de dump de dados públicos que pode ser um recurso valioso para análises bibliométricas.
Status de acesso aberto dos artigos
A maioria das bases de dados bibliográficas padrão fornece o seguinte status OA para artigos:
- Gold (publicado em um periódico totalmente AA. Algumas bases de dados bibliográficas limitam isso a artigos publicados em periódicos indexados no DOAJ, o Unpaywall não )
- Híbrido (publicado em uma revista que também contém artigos com acesso pago)
- Bronze (artigo de acesso gratuito, sem licença OA. Normalmente são artigos disponibilizados por um determinado período de tempo em periódicos que possuem arquivo aberto ou meios semelhantes, como artigos sobre COVID-19)
- Verde (com vários tipos de versões : submetidas, aceitas, publicadas)
== Unpaywall ==
Unpaywall fornece status de acesso aberto de artigos (sejam verdes ou dourados), links para essas versões e oferece mapeamento fácil para a maioria dos conjuntos de dados e objetivos de análise. Embora muitas das bases de dados bibliográficas listadas contenham informações de acesso aberto em nível de artigo (geralmente baseadas nos mesmos dados do Unpaywall), o Unpaywall pode ser usado para enriquecer essas informações com dados adicionais. O Unpaywall também pode ser útil para atualizar regularmente o status OA de dados baixados anteriormente que você pode ter obtido de várias fontes (incluindo o próprio Unpaywall); isso é importante, pois o status dos artigos de acesso aberto pode mudar ao longo do tempo (como quando o período de embargo de artigos de acesso aberto verde expira). Por ser um conjunto de dados complexo, pode ser difícil navegar para casos de uso com mais nuances.
== DOAJ ==
O Directory of Open Access Journals é uma fonte independente de metadados atualizados regularmente sobre mais de 15.000 periódicos de acesso aberto revisados por pares, cobrindo todas as áreas da ciência. A maioria das bases de dados bibliográficas possui um sinalizador nos metadados dos artigos que são publicados em periódicos indexados no DOAJ (geralmente “DOAJ gold”, ou similar) – no entanto, ainda é uma fonte útil de periódicos de AA respeitáveis, seus respectivos modelos de negócios (por por exemplo, a maioria dos periódicos indexados no DOAJ não cobra APC) e diversas informações adicionais.
Periódicos totalmente Open Access
Embora o DOAJ indexe periódicos proeminentes de acesso aberto, sua cobertura está longe de ser completa. O conjunto de dados ISSN-GOLD-OA da Universidade de Bielefeld compila uma lista de periódicos de muitas outras fontes e é provavelmente a fonte mais abrangente de periódicos de acesso aberto que existe. O conjunto de dados é atualizado regularmente, a versão atual é o ISSN-Matching of Gold OA Journals (ISSN-GOLD-OA) 4.0
Modelagem de custos e cálculos de publicação acadêmica
Ao considerar os custos envolvidos na publicação científica, consideramos duas despesas principais: valores pagos em taxas de assinatura e valores pagos pela publicação em acesso aberto, ou seja, taxas de processamento de artigos ou taxas de publicação de artigos (APCs) pagas “in the wild” pelos autores ou, centralmente. , pela instituição. [Nota: muitas vezes os editores cobram taxas adicionais dos autores por serviços complementares, como taxas de cores e taxas de figuras. Como esses serviços estão relacionados com versões impressas de artigos e são, atualmente, bastante difíceis de rastrear, tais encargos geralmente não são cobertos pelo acordo central de transformação e acesso aberto (até agora).]
Taxas de processamento de artigos (APCs)
Para calcular uma estimativa da despesa anual global para publicação em acesso aberto – seja em taxas de processamento de artigos voltadas para o autor ou pagas institucionalmente, alguns tipos de acesso aberto podem ser agrupados (ouro e híbrido), enquanto outros não são relevantes para esses cálculos (verde e bronze). Uma boa maneira de verificar novamente o status de acesso aberto ouro dos artigos seria procurar o periódico no conjunto de dados ISSN-Gold-OA, para que você possa determinar se o status de acesso aberto do seu conjunto de dados inicial era impreciso. Trabalhando com seu subconjunto de artigos de OA elegíveis para APC, você pode combiná-los com a média de APCs do OpenAPC ou com os preços de tabela do Delta Think, para chegar a um valor estimado para despesas históricas de OA. Posteriormente, você poderá trabalhar com esse conjunto e criar análises específicas de instituições ou assuntos.Questões importantes para o desenvolvimento do seu Negócio:
- Quer você publique ou não em acesso aberto, o acesso aberto faz parte do ecossistema acadêmico, certo?
- Você está atento às mudanças nas condições do mercado de acesso aberto?
- Você está acompanhando os lançamentos de novos periódicos, serviços, políticas e mandatos de Acesso Aberto?
- Você publica um ou mais periódicos de acesso aberto? Sua instituição deveria publicar revistas totalmente abertas, inverter um título existente ou adicionar uma opção híbrida?
- Quais são os valores atuais de taxas de publicação de artigos (APCs) estabelecidos em sua disciplina?
== REFERÊNCIA ==
[1] ESAC INITIATIVE. Uncover the publishing profile of your institution. s.l., s.d. Disponível em: https://esac-initiative.org/about/data-analytics/publishing-profile/ Acesso em 29 set. 2023
Sobre ESAC
A comunidade ESAC inclui profissionais de bibliotecas que colaboram para produzir recursos abertos e que trocam experiências e insights através de orientação, grupos de trabalho dedicados e outras atividades focadas em autores de acesso aberto e fluxos de trabalho de bibliotecas, coleta e análise de dados, termos de acordo e envolvimento das partes interessadas.
A ESAC é coordenada pela Biblioteca Digital Max Planck , em consulta com um grupo consultivo internacional composto por líderes de bibliotecas e consórcios com profundo conhecimento dos aspectos operacionais da negociação e implementação de acordos de publicação de acesso aberto centrais e transformadores com editoras acadêmicas.
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Open Access International Week 2023 / Semana Internacional do Acesso Aberto 2023
A Semana do Acesso Aberto 2023, que será realizada de 23 a 29 de outubro, é uma oportunidade para nos unirmos, agirmos e aumentarmos a conscientização sobre a importância do controle comunitário dos sistemas de compartilhamento de conhecimento.
A Semana do Acesso Aberto é uma oportunidade para a comunidade acadêmica e de pesquisa continuar a aprender sobre os benefícios potenciais do Acesso Aberto, compartilhar o que aprenderam com colegas e ajudar a inspirar uma participação mais ampla para ajudar a tornar o Acesso Aberto uma nova norma acadêmica de pesquisa.
O acesso aberto à informação – o acesso gratuito, imediato e online aos resultados da pesquisa acadêmica e o direito de usar e reutilizar esses resultados conforme necessário – tem o poder de transformar a forma como a investigação e a pesquisa científica são conduzidas.
Tem implicações diretas e generalizadas para a academia, a medicina, a ciência, a indústria e para a sociedade como um todo.
A abertura pode criar caminhos para uma partilha de conhecimento mais equitativa e servir como um meio para abordar as desigualdades que moldam as sociedades e a nossa resposta a elas.
O tema deste ano (2023) é Comunidade acima da Comercialização , que incentiva uma conversa franca sobre quais abordagens do acesso aberto priorizam os melhores interesses do público e da comunidade acadêmica – e quais não.
Adotada pelos seus 193 Estados Membros, a Recomendação da UNESCO sobre Ciência Aberta destaca a necessidade de dar prioridade à comunidade em detrimento da comercialização nos seus apelos à prevenção da “extração desigual de lucros de atividades científicas com financiamento público” e ao apoio a “modelos de publicação não comerciais e colaborativos”. modelos de publicação sem taxas de processamento de artigos.”
Ao concentrarmo-nos nestas áreas, podemos alcançar a visão original delineada quando o acesso aberto foi definido pela primeira vez: “uma velha tradição e uma nova tecnologia convergiram para tornar possível um bem público sem precedentes”.
Quando os interesses comerciais são priorizados em detrimento dos interesses das comunidades que a pesquisa procura servir, surgem muitas questões preocupantes.
A Semana do Acesso Aberto oferece uma oportunidade para os indivíduos discutirem questões que são mais relevantes em seu contexto local. Estas podem incluir:
- O que se perde quando um número cada vez menor de empresas controla a produção de conhecimento em vez dos próprios pesquisadores?
- Qual é o custo dos modelos de negócios que consolidam níveis extremos de lucro?
- Quando é que a recolha e utilização de dados pessoais começa a minar a liberdade académica?
- A comercialização pode algum dia funcionar em apoio ao interesse público?
- Que opções já existem para a utilização de infraestruturas controladas pela comunidade que possam servir melhor os interesses da comunidade de investigação e do público (tais como servidores de pré-impressão, repositórios, e plataformas de publicação abertas)?
- Como podemos mudar o padrão para o uso dessas opções voltadas para a comunidade?
- Selecionado pelo Comitê Consultivo da Semana do Acesso Aberto, o tema deste ano oferece uma oportunidade de união, ação e conscientização sobre a importância do controle comunitário dos sistemas de compartilhamento de conhecimento.
O debate recai sobre a forma o Acesso Aberto está sendo comercializado. Aderir a esses acordos denominados transformativos gerará benefícios ou resultará na exploração comercial intensiva do conhecimento, constituindo-se como um ônus maior para as universidades e institutos de pesquisa, além de promover mais desigualdade na produção da Ciência?
A Semana do Acesso Aberto é uma oportunidade inestimável para conectar o impulso global em direção ao compartilhamento aberto de conhecimento com o avanço das mudanças políticas e a importância das questões sociais que afetam as pessoas em todo o mundo. O evento é celebrado por indivíduos, instituições e organizações em todo o mundo.
A Semana de Acesso Aberto 2023 será realizada de 23 a 29 de outubro; no entanto, qualquer pessoa é incentivada a promover discussões e agir sempre que for mais adequado durante o ano e a adaptar o tema e as atividades ao seu contexto local.
Para obter mais informações sobre a Semana Internacional do Acesso Aberto, visite openaccessweek.org. A hashtag oficial da semana no Twitter é #OAWeek.
A Semana Internacional de Acesso Aberto é organizada pela SPARC em parceria com o Comitê Consultivo da Semana de Acesso Aberto.
Fonte: https://www.openaccessweek.org/theme/en
Também disponível no link: https://www.acessoaberto.usp.br/open-access-week-2023/
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“Bibliotecas Acadêmicas: aliadas estratégicas da Ciência Aberta” é o tema da Semana do Livro e da Biblioteca na USP este ano
Este ano a XXVI Semana do Livro e da Biblioteca na USP será comemorada juntamente com a Semana Internacional do Acesso Aberto, de 23 a 29 de outubro de 2023.
Assim, definimos o tema “Bibliotecas Acadêmicas: aliadas estratégicas da Ciência Aberta”
A Ciência Aberta (Open Science) é um movimento mundial que tem por objetivo tornar o processo e o conhecimento científico aberto e compartilhado para a comunidade científica e para toda a sociedade. Mais acesso ao conhecimento científico proporciona o desenvolvimento de técnicas, tecnologias e avanços em relação à educação, equidade, consciência e participação cidadã da sociedade.
Nesse âmbito, as Bibliotecas Acadêmicas se sobressaem como aliadas estratégicas na promoção da Ciência Aberta.
Ao facilitar o acesso à informação de qualidade, as bibliotecas são também centros de inclusão por suas próprias características, ao serem reconhecidas por seus ambientes culturais e científicos, para permanência e reunião de pessoas e estudiosos, cuja atuação transforma seu entorno e a sociedade como um todo.
Nesse sentido, uma ação sistêmica será a realização do Simpósio “Ciência Aberta além do Open Access: conhecimento acessível, global e democrático” , que acontecerá em parceria com a Faculdade de Medicina da USP, nos dias 24 e 25 de outubro de 2023 no Teatro da FMUSP.
Esperamos que ações e atividades locais sejam promovidas pelas Bibliotecas na Semana de 23 a 29 de outubro de 2023.
Em breve solicitaremos as informações para compor a Agenda das atividades alusivas à Semana promovidas pelas Bibliotecas da Universidade de São Paulo – USP (exposições, palestras, encontros, vídeos, talks, webinars, visitas, depoimentos, parcerias, projetos, etc.).
Para mais informações, entre em contato pelo e-mail: atendimento@abcd.usp.br