O ABCD Informa é um veículo de comunicação que busca reunir matérias selecionadas de interesse das Bibliotecas e da comunidade acadêmica da USP. Desejamos que o ABCD Informa faça parte de suas leituras!
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BV Pearson: Leia, leia muito, leia sempre. Na USP você pode!
A Universidade de São Paulo, por meio da Agência de Bibliotecas e Coleções Digitais, coloca à disposição de seus professores, alunos e demais integrantes de sua comunidade, mais de 15 mil e-books em português da Biblioteca Virtual Pearson.
A Biblioteca Virtual Pearson é um acervo pioneiro que está há 18 anos no mercado, com mais de 15 mil livros digitais, que abrange mais de 40 áreas de conhecimento e parceria com mais de 35 editoras renomadas.
Este grande número de títulos está organizado, atualizado e gerenciado de forma simples para leitura online com recursos de acessibilidade incorporados. Todo o acervo pode ser acessado por meio de qualquer dispositivo, a qualquer hora e em qualquer lugar.
O acesso na USP é multiusuário e ilimitado mediante login e senha específicos, após a realização de cadastro.
Para registrar-se e ter acesso basta informar seu e-mail .usp.br .
O cadastro e o acesso devem ser feitos pelo link institucional da USP: https://plataforma.bvirtual.com.br/acesso/usp20
O Manual do Usuário vai te ajudar a esclarecer suas dúvidas. Acesse aqui: Manual Pearson v.7
As obras atendem a todas as áreas do conhecimento. Portanto, a Biblioteca Virtual Pearson é multidisciplinar. Abrange todas as áreas de conhecimento: de romances a obras científicas e técnicas, o acervo é composto por e-books das áreas de Administração, Agricultura, Alimentos, Arqueologia, Arquitetura, Astronomia, Ciência, Ciências Biológicas, Ciências da Natureza, Ciências da Saúde, Ciências da Terra, Ciências Exatas, Ciências Humanas, Ciências Sociais, Direito, Ecologia, Economia, Educação, Engenharia, Estatística, Farmácia e Bioquímica, Física, Geografia, História, Linguística, Literatura, Matemática, Medicina, Meio Ambiente, Multidisciplinar, Negócios, Odontologia, Pearson, Psicologia, Química, Religião, Saúde, Veterinária, entre outras.
Reúne diversos selos editoriais tais como a Pearson Education (editoras Prentice Hall, Makron Books e Addison Wesley), Editora Contexto, Cia das Letras, Casa do Psicólogo, Rideel, Aleph, Papirus, EDUCS, Jaypee Brothers, Callis, Lexikon, Summus, Interciência, Autêntica, Vozes, Freitas Bastos, Oficina de Textos, Difusão, EdiPUCRS, Brasport, Labrador, Yendis, Blucher e Atheneu.
É possível selecionar suas preferências com o auxílio da Inteligência Artificial. Além disso, você pode criar suas próprias listas de leitura baseadas na seleção de obras por categoria de assunto, subcategorias e mesmo a partir das Editoras de sua preferência, além da busca por autor ou título. As atualizações da coleção de e-books são frequentes.
Cada obra é descrita individualmente, a partir das informações constantes na Plataforma. O formato das obras está em pdf e alguns e-books estão em formato ePub.
É possível também ouvir o texto do livro, fazer buscas dentro do texto, baixar o livro para leitura offline no app.
A partir da Plataforma, é possível copiar o link de acesso às obras escolhidas e enviar ao seu próprio e-mail, o que facilita a retomada da leitura no momento mais adequado.
Não perca mais tempo. Aproveite esta oportunidade única para atualizar suas leituras. Compartilhe agora mesmo essas informações com seus colegas.
Leia, leia muito, leia sempre. Na USP você pode!
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Agência de Bibliotecas e Coleções Digitais ABCD/USP
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Ranking de universidades utiliza indicadores ligados à má conduta científica para classificar as instituições
Um inusitado ranking de universidades apresentou uma lista de 1.500 instituições classificadas não por sua excelência do ensino e da produção acadêmica, mas pelo desempenho em indicadores que são impulsionados por desvios éticos.
O Índice de Risco de Integridade em Pesquisa, descrito em um trabalho ainda não revisado por pares divulgado no repositório de preprints ArXiv, pondera dois parâmetros negativos da produção dos pesquisadores de uma universidade: a proporção de artigos científicos que sofreram retratação, ou seja, que foram cancelados por conterem erros ou indícios de má conduta, e a parcela de papers publicados em revistas que foram excluídas das bases de dados Scopus e Web of Science por adotarem práticas de publicação anômalas ou cometerem violações éticas em seus processos editoriais.
Confira o Índice: https://sites.aub.edu.lb/lmeho/ri2/
Este texto é uma reprodução da matéria publicada na Pesquisa Fapesp de julho de 2025. Algumas informações foram adicionadas para esclarecer informações sobre o Índice.
“As universidades querem ser vistas como estrelas em ascensão, mas nem sempre fica claro se elas estão prosperando em terreno sólido ou em areia movediça estatística”, explicou à revista Nature o criador do índice, o cientista da informação libanês Lokman Meho, bibliotecário-chefe da Universidade Americana de Beirute.
Ele ressalta que sua classificação, embora utilize dados objetivos, não serve para estimar a extensão dos desvios éticos cometidos nas universidades, mas pode ser útil para revelar as instituições com vulnerabilidades estruturais não captadas por rankings tradicionais, como as que pressionam os próprios pesquisadores a inflar de modo artificial suas métricas de desempenho e as que são lenientes com práticas de publicação questionáveis.
Índice de integridade sinaliza universidades com altas taxas de retração: uma pontuação baseada em indicadores relacionados à qualidade da pesquisa pode ajudar a evitar que instituições manipulem as métricas que alimentam as classificações convencionais. Quanto menor for a Pontuação RI, melhor colocada está a Universidade.
O índice ordena as instituições em cinco categorias:
1) sinal de alerta; 2) alto risco; 3) em observação; 4) variação normal; 5) baixo risco.
A inclusão de uma universidade em cada uma delas depende da proporção de artigos publicados nos anos 2022 e 2023 que acabaram sendo retratados e da fração de sua produção científica publicada entre 2023 e 2024 em periódicos que posteriormente foram desindexados da Scopus e da Web of Science.
- Artigos = artigos e revisões publicados em 2023-2024.
- D = Número de artigos e revisões publicados em 2023-2024 em periódicos desindexados em 2023-2024.
- Taxa D = proporção de artigos e revisões de uma instituição publicados em periódicos retirados da lista em 2023-2024.
- R = Número de artigos e revisões retratados em 2022-2023.
- Pontuação / Taxa R = Número de retratações por 1.000 artigos e revisões.
Na categoria sinal de alerta, que agrupa cerca de 124 instituições com “anomalias extremas e risco sistêmico de integridade”, um quarto das universidades é da Índia, 17% da Arábia Saudita e 15% da China. Universidades indianas dominam os nove primeiros lugares da lista.
Um dos destaques é a Universidade Anna, em Chennai. Instituição pública com foco em engenharia, tecnologia e arquitetura, ela teve 372 artigos retratados entre os que foram publicados por seus pesquisadores em 2022 e 2023.
Também aparecem no topo instituições que protagonizaram escândalos recentes, como a Faculdade de Odontologia do Instituto Saveetha de Ciências Médicas e Técnicas, também em Chennai, que se valia de um truque para amplificar indicadores de impacto científico: estimulava os alunos a produzir ensaios de 1.500 palavras descrevendo atividades científicas que realizaram no ano anterior (ver Pesquisa FAPESP nº 329) e a submeter esses textos para publicação em periódicos e anais de conferências. Vários desses trabalhos acabavam sendo aceitos para publicação em seções de resumos (short communications) ou de correspondência e, como citavam em suas referências muitos artigos de docentes da própria faculdade, conseguiam inflar artificialmente os índices de impacto da instituição. Dos artigos publicados em 2022 e 2023, 177 artigos foram retratados por violações éticas.
Grande parte das universidades brasileiras aparecem nos estratos mais baixos do ranking – variação normal e baixo risco – a exemplo das três universidades estaduais paulistas, a Universidade de São Paulo (USP), a Estadual de Campinas (Unicamp) e a Estadual Paulista (Unesp).
Mas duas universidades federais se destacaram nas duas piores categorias do ranking, a de Uberlândia (UFU), em Minas Gerais, na 115ª posição, e a de Goiás (UFG), na 151ª posição, cada uma com 27 artigos retratados.
Clique na imagem para melhor visualização.
Os papers cancelados atribuídos às duas instituições estão relacionados a um caso controverso protagonizado pelo biólogo Guilherme Malafaia Pinto, do Instituto Federal Goiano (IF-Goiano), o autor correspondente de 45 papers retratados por manipulação da revisão por pares publicados na revista Science of the Total Environment (Stoten).
Ao submeter os papers para publicação, Malafaia sugeriu à Stoten nomes de pesquisadores que estariam habilitados a avaliá-los, mas forneceu endereços falsos de e-mail, que não pertenciam a três dos cientistas indicados. Os editores da Stoten encaminharam dezenas de artigos submetidos pelo biólogo para esses e-mails falsos e receberam de volta pareceres bem elaborados, mas não se sabe quem os produziu (ver Pesquisa FAPESP nº 349).
“Boa parte desses artigos retratados tinha entre os coautores pesquisadores das federais de Goiás e de Uberlândia, o que explica a inclusão das instituições na lista”, analisa Edilson Damasio, bibliotecário da Universidade Estadual de Maringá e um estudioso das retratações de artigos de autores nacionais. Como o ranking avaliou apenas instituições com produção científica extensa, o IF-Goiano não foi incluído, ao contrário do que aconteceu com grandes universidades onde atuam coautores.
O diretor de pesquisa da Universidade Federal de Uberlândia, Carlos Ueira Vieira, informou que não reconhece o número de artigos retratados atribuídos à instituição e que pediu explicações a Meho. Segundo Vieira, três pesquisadores da UFU colaboraram com Malafaia, mas assinaram, segundo a sua contabilidade, apenas um dos artigos retratados na Stoten.
Em alguns casos, o autor ligado à UFU nos artigos retratados era o próprio Malafaia, que declarava afiliação também ao programa de pós-graduação em Ecologia, Conservação e Biodiversidade da instituição. De acordo com Vieira, ele foi descredenciado do programa e não possui mais nenhum vínculo com a universidade.
Fabíola Souza Fiaccadori, docente e diretora de pesquisa da Pró-reitoria de Pesquisa e Inovação da UFG, explica que Malafaia fez doutorado na instituição e, com isso, manteve colaborações com alguns pesquisadores da universidade com quem publicou artigos.
Ela ressalta que os coautores dos artigos cancelados não tiveram participação nas irregularidades e as retratações não questionaram o conteúdo dos trabalhos, mas apenas a lisura do processo de avaliação.
“A nossa posição nesse ranking é fruto da fotografia pontual de um momento, uma vez que, historicamente, o volume de retratações de nossos pesquisadores sempre foi muito baixo”, afirma. Fiaccadori afirma que a UFG tem buscado promover uma cultura de integridade: criou, por exemplo, um guia de boas práticas acadêmicas para sua comunidade e oferece uma disciplina de integridade para estudantes de pós-graduação.
Este texto foi originalmente publicado por Pesquisa FAPESP de acordo com a licença Creative Commons CC-BY-NC-ND. Leia o original aqui.
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CAPES publica relatório de trabalho sobre acesso aberto
CAPES acaba de publicar o Relatório de Atividades Grupo de Trabalho Acesso Aberto, criado em 2023 para, por exemplo, realizar estudos e propor critérios sobre financiamento de taxas de publicação de artigo em revista nacionais e internacionais.
Os integrantes do grupo de trabalho definiram a atuação do Programa de Apoio à Disseminação de Informação Científica e Tecnológica (Padict), que enfocou o financiamento de publicação de artigos em acesso aberto junto às editoras contratadas pelo Portal de Periódicos.
O objetivo é garantir equidade regional, social e de gênero entre os atendidos por essa iniciativa.
O relatório também traz os resultados das discussões sobre infraestrutura adequada para que os pesquisadores brasileiros possam publicar artigos em revistas reconhecidas globalmente, sem custos adicionais, para aumentar a visibilidade e o impacto dos seus trabalhos.
O grupo de trabalho buscou alternativas e soluções para contribuir com o aumento da visibilidade da produção científica brasileira, associada a um modelo sustentável no pagamento de taxas de publicação.
As discussões realizadas indicam que, no momento, a celebração de acordos transformativos, que preveem publicações ilimitadas, é o caminho mais adequado.
O GT realizou uma análise do contexto e dos desafios, como a mercantilização do Acesso Aberto por parte de editores, que impõe um alto custo de APCs (Article Processing Charges); a apropriação indevida dos conceitos de Acesso Aberto e a insustentabilidade do modelo financeiro baseado exclusivamente em APCs.
Diante desse cenário, propõe-se a assinatura de acordos que contemplem o pagamento de APCs ilimitadas e o fortalecimento das revistas nacionais.
A proposta é convergir esforços na busca da promoção e democratização do conhecimento e o fortalecimento da produção acadêmica nacional com vistas a aumentar a visibilidade da ciência brasileira e consolidar sua presença no cenário global.
Por se tratar de temática atual e dinâmica, sugere-se a continuidade das discussões.
De caráter consultivo, o Grupo de Trabalho Acesso Aberto foi instituído pela Portaria nº 276/2023, de 5 de dezembro de 2023, como uma das ações do Padict, regulamentado pela Portaria nº 275/2023, na mesma data. O Padict pretende, por exemplo, fomentar os programas de pós-graduação, a formação de professores da educação básica e a disseminação da produção científica.
Os integrantes propõem a convergência de esforços para promoção e democratização do conhecimento e o fortalecimento da produção acadêmica nacional com vistas a aumentar a visibilidade da ciência brasileira e consolidar a presença no cenário global.
Além da CAPES, participam o Ministério da Educação (MEC); o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI); a Associação Nacional dos Pós-Graduandos (ANPG); o Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap); a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC); o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq); o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT); o Scientific Electronic Library Online (SciELO); o Fórum de Pró-Reitores de Pós-Graduação e Pesquisa (Foprop); a Associação Brasileira dos Editores Científicos (Abec); a Academia Brasileira de Ciências (ABC); a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep); e a Comissão Brasileira de Bibliotecas Universitárias.
Fonte: CAPES. GT Acesso Aberto. Relatório de Atividades Grupo de Trabalho Acesso Aberto. Brasília, DF, 2024. Disponível em: https://www.periodicos.capes.gov.br/images/documents/Relatorio-ACESSO-ABERTO_VFINAL.pdf Acesso em: 16 julho 2025.
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Manutenção Técnica do ReP e da BDTA vai até 14 de julho
No período de 04 a 14 de julho de 2025, será realizada uma manutenção programada nos servidores do Repositório da Produção USP (ReP) e da Biblioteca Digital de Trabalhos Acadêmicos (BDTA).
Durante esse período, os sistemas ReP e BDTA permanecerão disponíveis para consulta por parte do público em geral.
No entanto, os logins de acesso para submissão e upload de arquivos serão temporariamente desabilitados.
Esta medida é necessária para garantir a integridade dos dados durante o processo de manutenção evitando que novos envios realizados neste intervalo sejam perdidos.
Agradecemos a compreensão e colaboração de todos/as.
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23º SNBU acontece em São Paulo de 17 a 20/11/2025
Ciência Aberta: realidade (im)possível?
Este é o chamado para a 23ª edição do Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias (SNBU 2025) que, depois de dezessete anos, volta à cidade de São Paulo, tendo como anfitriã a Agência de Bibliotecas e Coleções Digitais (ABCD) da Universidade de São Paulo entre os dias 17 e 20 de novembro de 2025.
Por entender que a Ciência Aberta é um acelerador dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), bibliotecas ao redor do mundo vêm desenvolvendo novas competências e habilidades para engajar a mais ampla comunidade de pesquisadores nessa pauta essencial.
O SNBU é uma iniciativa da Federação Brasileira de Associações de Bibliotecários, Cientistas da Informação e Instituições (FEBAB), para promover a educação continuada das equipes que atuam em bibliotecas acadêmicas e especializadas, além de pessoas interessadas nas temáticas abordadas.
Estamos muito felizes e ansiosos para receber vocês no SNBU 2025! Será uma grande oportunidade para compartilharmos experiências, fortalecer conexões e impulsionar juntos o futuro das bibliotecas universitárias.
Local: Centro de Convenções Frei Caneca, Rua Frei Caneca, 569, Consolação. CEP: 01307-001 – São Paulo- SP (Ver no Mapa)
Saiba mais e inscreva-se: https://doity.com.br/snbu2025
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Agência de Bibliotecas e Coleções Digitais ABCD/USP
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Aproveite o trial da Coleção de eBooks da Sage Publishing para a USP
A Sage Publishing é uma das principais editoras acadêmicas do mundo, reconhecida por seu compromisso com a qualidade, inovação e impacto na pesquisa científica e na formação acadêmica.
Sua coleção de eBooks reúne milhares de títulos voltados ao ensino, à pesquisa e ao desenvolvimento profissional em diversas áreas do conhecimento.
A coleção oferece acesso a obras de referência, manuais, guias metodológicos e títulos fundamentais que acompanham os avanços das ciências humanas, sociais e aplicadas.
Com conteúdo constantemente atualizado, os eBooks da Sage são amplamente adotados por instituições de ensino e pesquisa em todo o mundo.
Entre as principais áreas contempladas, destacam-se: Ciências Sociais, Psicologia, Educação, Comunicação e Mídia, Saúde e Assistência Social, Negócios e Administração, Criminologia e Justiça, Geografia, Estudos de Gênero e Metodologias de Pesquisa.
Todos os títulos estão disponíveis em formato digital com acesso intuitivo, leitura online e recursos de navegação que facilitam o estudo e a citação acadêmica.
Aproveite o trial da coleção de eBooks acadêmicos e de referência da Sage Publishing para a USP.
📌 Como acessar: os eBooks podem ser acessados diretamente a partir de computadores conectados à rede da USP ou por meio da VPN institucional, caso instalada em seu computador ou celular.
Sua participação é fundamental!
Durante o período de avaliação, o uso e a recomendação de títulos pela comunidade são essenciais. Aproveite a oportunidade para explorar o acervo e indicar os livros mais relevantes para o seu departamento. Essas sugestões ajudam a biblioteca na tomada de decisão sobre futuras aquisições. Desejamos a todos excelentes estudos!
Período do trial: de 01 de julho a 31 de agosto de 2025
Link de acesso à plataforma: https://sk.sagepub.com/referenceandbooks
Confira aqui a lista de ebooks
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Avaliação CAPES da produção intelectual é ampliada
CAPES expande procedimentos de classificação de artigos científicos no ciclo de 2025 a 2028.
Esta é uma reprodução da notícia publicada pela Capes em 23/05/2025.
A partir de 2025, os procedimentos da avaliação quadrienal da pós-graduação stricto sensu serão ampliados no que se refere à classificação da produção intelectual.
O foco passa a ser os artigos científicos publicados e não mais o Qualis periódicos, que classifica os periódicos onde os textos são divulgados.
A nova sistemática foi aprovada pelo Conselho Técnico Científico da Educação Superior (CTC-ES) da CAPES e valerá para o ciclo que vai deste ano até 2028.
Foram definidos três procedimentos para a classificação dos artigos (veja detalhes abaixo).
Cada uma das 50 áreas de avaliação da CAPES poderá adotar um dos itens, ou a combinação entre eles.
Um dos procedimentos da nova metodologia vai permitir, por exemplo, que três artigos científicos publicados em um mesmo periódico possam ter classificações diferentes, pois os indicadores bibliométricos dos artigos não são os mesmos. Com isso, um texto poderá receber classificação melhor do que o outro.
A ideia é que ao classificar o artigo seja possível ter uma melhor dimensão do conteúdo produzido e da sua repercussão. O objetivo com a ampliação é abrir espaço para acolher outras informações, métricas e metodologias que a avaliação contemporânea da produção científica nos cursos de mestrado e doutorado demanda.
Para a professora Rosilane Magalhães, coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Piauí (UFPI), a mudança traz benefícios a toda comunidade acadêmica, principalmente para os pesquisadores com limitados recursos para publicação em periódicos de maior impacto.
“Esse novo modelo permite que pesquisadores de diversas regiões, que também fazem pesquisa em nível de excelência e com impacto local, possam ter oportunidades de maior visibilidade dos resultados de seus trabalhos”, reforça.
A professora da área de Letras da Universidade Federal do Acre (UFAC), Raquel Alves Ishii, afirma que a ampliação poderá representar um ganho para a pós-graduação stricto sensu.
“Mas, esses benefícios vão depender dos procedimentos adotados pelas áreas de avaliação, na medida em que permitem o reconhecimento e valorização de artigos com grande impacto científico e que não estejam publicados em periódicos mais consolidados ou cujo acesso e publicação requeiram altos custos financeiros”, ressalta.
Já a professora da Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (USP), Letícia Costa Lotufo, acredita que a medida vai possibilitar um olhar diferente para o artigo.
“Necessariamente, nem tudo o que está publicado num jornal de altíssimo impacto teve um grande impacto na ciência. Por outro lado, um determinado artigo, em um periódico de menos impacto, pode ter trazido uma novidade na compreensão de uma doença, por exemplo”, justifica.
Mais visibilidade ao trabalho do pesquisador
Para Letícia Lotufo, que também é coordenadora na CAPES da Área de Avaliação de Ciências Biológicas II, a mudança na quadrienal poderá aumentar a presença dos pesquisadores em periódicos mais importantes para a sua área de atuação, sem levar em conta apenas o Qualis.“Nesse sentido, a avaliação mantém o seu papel de indutor de políticas para a melhoria da pós-graduação”, acrescenta.
Na opinião de Raquel Ishii, a mudança poderá permitir que pesquisadores tenham seus artigos visibilizados e valorizados, independentemente do periódico em que publiquem, não apenas junto à comunidade científica, mas também diante de um público mais amplo, potencializando o impacto social.
“A alteração acabaria por se tornar uma indutora para que a publicação científica caminhe em direção à sua popularização e ao acesso mais democrático ao saber produzido por meio da pesquisa científica”, defende.
Rosilane Magalhães acredita que esse reconhecimento do pesquisador pode impactar os processos de avaliação individual, por exemplo junto às agências de fomento, pelo mérito próprio e não pelo periódico onde foi publicado o artigo.
“Essa visibilidade de forma igualitária, pelo poder de citação do artigo, fortalece a qualidade da pesquisa no Brasil e reduz assimetrias de publicação em diversas regiões”, destaca. Dessa forma, para ela, o artigo passa a contribuir para dar mais relevância aos problemas de várias regiões do Brasil e pode ampliar articulação nacional e internacional.
Enfretamento das assimetrias regionais
A mudança na avaliação, olhando agora para a qualidade do artigo, também poderá contribuir para enfrentamento da desigualdade em relação a publicação científica.“Esse novo modelo pode ser benéfico para pesquisadores que enfrentam dificuldades no acesso à publicação, em relação aos custos”, comenta Rosilane Magalhães.
Ela explica que em seu programa de pós-graduação na UFPI, em 2021, iniciou proposta de maior integração entre a graduação e a pós-graduação com o objetivo de preparar os estudantes, desde cedo, para a importância da qualidade da produção intelectual, por meio de grupos de pesquisa e participação em projetos de pesquisa.
Segundo Raquel Ishii, a mudança na avaliação pode abrir caminho para que artigos publicados em periódicos com altos índices de citação sejam avaliados por seu mérito e não pelo veículo, mas, para ela, o tema da desigualdade em relação às publicações científicas não se limita a isso.
“Como editora de um periódico vinculado a um programa de pós-graduação em Letras da Região Norte, não posso deixar de mencionar que o enfrentamento das desigualdades na publicação científica se faz com investimentos e política editorial formulada pelos pares e não se limita em termos de resolução, portanto, à mudança de critério avaliativo”, argumenta.
Ao olhar para o artigo de uma forma mais qualitativa, Letícia Lotufo acredita que a mudança abrirá a possibilidade de valorizar pesquisas de importância local, inclusive em regiões assimétricas.
“Você permite que trabalhos de alta relevância sejam pinçados e valorizados, independentemente do veículo de publicação. Assim, acho que podemos ter uma redução de assimetria na avaliação qualitativa, sim, enquanto não lidarmos com a questão do sistema de produção científica monetizado”, conclui.
Três procedimentos para a classificação dos artigos:
Primeiro – a classificação se dará pelos indicadores bibliométricos dos veículos de publicação, baseada no desempenho da revista, como é feito atualmente pelo Qualis Periódicos, mas a classificação vai recair sobre os artigos.
Segundo – combina indicadores do periódico e do artigo. Partindo do desempenho bibliométrico do periódico, pode ser adicionado na classificação do artigo elementos qualitativos do periódico, como critérios de indexação, acesso aberto, dentre outros. Serão considerados também os indicadores extraídos diretamente do artigo, por exemplo, o número de citações, o índice de citação normalizada por campo de pesquisa (FWCI), dentre outros.
Terceiro – a análise qualitativa de artigos será baseada em fatores e metodologias definidos pela área de avaliação que podem abarcar, por exemplo, uma análise de pertinência do tema abordado, avanço conceitual proveniente do trabalho e a contribuição científica do estudo.
O detalhamento sobre a classificação de artigos do ciclo de Avaliação 2025-2028 consta no documento “Diretrizes comuns da Avaliação de Permanência dos Programas de Pós-Graduação stricto sensu”, disponível no seguinte link: https://www.gov.br/capes/pt-br/centrais-de-conteudo/documentos/avaliacao/19052025_20250502_DocumentoReferencial_FICHA.pdf
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).