O ABCD Informa é um veículo de comunicação que busca reunir matérias selecionadas de interesse das Bibliotecas e da comunidade acadêmica da USP. Desejamos que o ABCD Informa faça parte de suas leituras!
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IA para o bem de todos: Plano Brasileiro de Inteligência Artificial 2025
Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) lança documento que apresenta a versão atualizada do Plano Brasileiro de Inteligência Artificial (PBIA), com o objetivo de guiar o desenvolvimento, uso e regulação da IA no Brasil com foco em soberania, ética, inclusão e inovação tecnológica.O termo inteligência artificial (IA) foi proposto originalmente pelo professor John McCarthy em 1955 como “a ciência e a engenharia de fazer máquinas inteligentes”.
Uma definição mais contemporânea descreve a IA como um conjunto de modelos, algoritmos, técnicas e processos que podem ser implementados em sistemas computacionais capazes de, para um determinado conjunto de objetivos definidos pelo ser humano, realizar previsões, fornecer recomendações ou tomar decisões que influenciam ambientes reais ou virtuais.
De forma mais abstrata, alguns definem IA como a “capacidade dos sistemas de computador ou algoritmos de imitar o comportamento humano inteligente”.
Deste modo, a inteligência artificial (IA) emerge como uma das maiores forças transformadoras de nossa era, representando não uma revolução isolada, mas a continuidade de ondas anteriores associadas à informatização e conexão através da Internet, entre outros avanços que continuam a remodelar profundamente nossa sociedade, economia e estruturas governamentais.
A IA, especialmente com os recentes avanços em IA generativa, surge como uma nova onda de inovação nesse contexto, após as ondas iniciais da computação e da internet.
Embora a IA não seja uma panaceia, ela se mostra uma forte aliada no desenvolvimento de alternativas sustentáveis e integradas ao meio ambiente para melhorar a vida das pessoas.
Podemos destacar as seguintes características típicas desses sistemas baseados em inteligência artificial:
• operam com diferentes graus de autonomia para atingir objetivos definidos explícita ou implicitamente;
• utilizam insumos (p.ex., dados) gerados por máquinas (p.ex., sensores, câmeras) e/ou humanos para perceber e analisar ambientes;
• constroem modelos abstratos a partir desses insumos por meio de uma variedade de processos e técnicas de treinamento automatizados em diferentes graus;
• aplicam esses modelos a diferentes cenários, para realizar inferências, gerar informações (p.ex., previsões, recomendações), executar ações ou apoiar a tomada de decisões;
• podem ser especializados em tarefas de variado grau de especificidade, desde atividades peculiares a sistemas de propósito geral, capazes de realizar uma gama de trabalhos: e
• incluem subtipos como IA generativa, capazes de gerar, modificar significativamente ou sintetizar diversos tipos de conteúdo, incluindo texto, imagens, áudio, vídeo e código de software, muitas vezes de forma indistinguível do conteúdo produzido por humanos.Para os propósitos deste Plano, define-se inteligência artificial como o conjunto de modelos, algoritmos, técnicas e metodologias que podem ser implementados como sistemas computacionais que produzem resultados como previsões, classificações, recomendações e decisões, a partir de processos de aprendizagem baseados em grande volume de dados, com potencial para influenciar ambientes físicos e virtuais.
O PBIA é, assim, um plano orientado à superação de grandes desafios nacionais em áreas específicas com potencial de impacto positivo no bem-estar de brasileiras e brasileiros.
O Plano inspira-se em experiências internacionais, adaptando-as à realidade brasileira de modo a aproveitar as vantagens comparativas do País, como sua matriz energética limpa, capacidade de pesquisa de ponta, e capacitação tecnológica em setores estratégicos como agricultura, saúde e meio ambiente.
Para concretizar as mudanças almejadas, o PBIA busca:
• melhorar a vida dos brasileiros por intermédio de inovações em inteligência artificial voltadas para a melhoria da capacidade produtiva nacional e o bem-estar social;
• posicionar o Brasil na vanguarda tecnológica avançada com infraestrutura computacional para impulsionar pesquisas, desenvolvimentos tecnológicos e inovações de ponta em IA;
• desenvolver modelos de linguagem de grande escala (LLM) [do acrônimo em Inglês, Large Language Models] para inteligência artificial em português, baseados em dados nacionais; e
• fortalecer a liderança global do Brasil, promovendo o desenvolvimento tecnológico em inteligência artificial com soberania e compartilhamento internacional de capacidades.Para alcançar esses objetivos, o Plano enfatiza a necessidade de investimentos significativos e de longo prazo em P&D, com a criação de mecanismos para incentivar maior participação do setor privado. Fomenta a colaboração entre academia e indústria, além de apoiar o estabelecimento de um arcabouço regulatório propício à inovação responsável.
Dividido em eixos estratégicos, o plano articula diretrizes para o fortalecimento da pesquisa científica, a formação de recursos humanos, o desenvolvimento industrial e a proteção de direitos no uso da IA, com ênfase na justiça social, proteção de dados e combate à discriminação algorítmica.
Eixos de ação:
Educação e capacitação em IA
Promoção da pesquisa científica e tecnológica
Ambiente regulatório e governança responsável
Adoção de IA no setor público e produtivo
Inclusão digital e combate às desigualdades
Segurança, direitos humanos e impactos sociais da IA
O plano destaca ainda a importância de uma infraestrutura de dados e computação soberana, da valorização de arranjos regionais e de mecanismos de monitoramento das políticas públicas relacionadas à IA.
O documento reforça a ideia de que o Brasil deve construir um ecossistema de IA centrado no bem comum — que enfrente desigualdades históricas ao mesmo tempo em que posiciona o país como protagonista tecnológico global.
== Referência==
BRASIL. Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Centro de Gestão e Estudos Estratégicos. Brasília, DF: MCTI;CGEE, 2025. IA para o bem de todos. Plano Brasileiro de Inteligência Artificial. Disponível em: https://site.cgee.org.br/documents/10195/11009772/CGEE_PBIA.PDF Acesso em: 30 set. 2025.
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Inteligência Artificial na Proquest Dissertations and Theses – PQDT Global
Sabia que agora é possível explorar teses e dissertações na PQDT Global com apoio de Inteligência Artificial IA?Essa novidade foi pensada justamente para facilitar a descoberta de conteúdos relevantes e ampliar a visibilidade da pesquisa em sua instituição.
Além disso, a plataforma recebeu melhorias na experiência de busca, tornando o uso ainda mais intuitivo para estudantes e pesquisadores.
A Base de dados ProQuest Dissertations & Theses Global (PQDT) ™ é a coleção com curadoria mais abrangente de dissertações e teses multidisciplinares de todo o mundo, oferecendo mais de 5 milhões de citações e mais de 3 milhões de trabalhos de texto completo de milhares de universidades.
O acesso deve ser feito por meio de IP de computador autorizado da USP ou por acesso remoto VPN.
A ProQuest Dissertations & Theses Global oferece um caminho focado para pesquisadores, aproveitando uma rede global de pesquisa conectada.
👉 Para conhecer melhor a funcionalidade de Inteligência Artificial IA, assista a este vídeo:Utilizando o Proquest Research Assistant in Proquest Dissertation and Theses Global (Portuguese)
A PQDT é um repositório de estudos globais únicos, uma fonte confiável e de qualidade para revelar insights e inteligência de pesquisa ainda não descobertos da maneira mais fácil e eficaz. A capacidade de descoberta equitativa de mais de 6,2 milhões de dissertações e teses, com abrangência desde o ano de 1637.
Para mais informações, acesse a página de recursos. Para mais informações sobre o ProQuest Dissertations & Theses Global, navegue até a página de conteúdo .
Para obter informações adicionais sobre funcionalidades básicas e avançadas ou recursos administrativos, visite o ProQuest Platform LibGuide.
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Trial da Global Health (CABI) na USP vai até 15/10/2025
Global Health é o único banco de dados de indexação e resumo bibliográfico especializado dedicado à saúde pública, completando o quadro da pesquisa médica e de saúde internacional ao capturar literatura importante que não é coberta por outros bancos de dados.Trial para acesso à Plataforma Global Health da CABI na USP vai até o dia 15 de outubro de 2025.
Link: https://www.cabidigitallibrary.org/product/he
O acesso deve ser feito por meio de IP de computador autorizado da USP ou por acesso remoto VPN.
Global Health agora inclui mais de 4,8 milhões de registros, incluindo mais de 150.000 artigos de texto completo, dedicados à saúde pública, bem como mais de 400 capítulos de livros, cerca de 190 resenhas e mais de 1.000 registros de notícias.
Publicações de mais de 100 países em 50 idiomas são resumidas e todos os artigos relevantes em outros idiomas não ingleses são traduzidos para dar acesso a pesquisas não disponíveis em nenhum outro banco de dados.
Acesso incomparável à pesquisa e prática relevantes em saúde pública do mundo.
A Plataforma Global Health inclui:
Banco de dados bibliográfico totalmente pesquisável, disponível em várias plataformas.Contém mais de 4,6 milhões de registros científicos de 1973 até os dias atuais, com mais de 142.000 artigos em texto completo.
Cerca de 150.000 registros são adicionados a cada ano.
Especialistas no assunto que fornecem registros de mais de 7.300 periódicos, livros, relatórios, conferências, patentes, teses, publicações eletrônicas e outros recursos difíceis de encontrar.
Abrange periódicos das principais listas, incluindo:·
BMA (Associação Médica Britânica),
Prática Baseada em Evidências para Saúde Pública (Biblioteca Lamar Soutter, Massachusetts),
Projeto Básico de Periódicos de Saúde Pública (Associação de Bibliotecas Médicas dos EUA),
Associação Mundial de Saúde Pública.
== Materiais instrucionais ==
Apresentação da Plataforma Global Health
Descrição da Plataforma Global Health
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24 SET – 14h30 | Webinar UptoDate: suporte à decisão médica
Na área médica tomar a decisão certa é fundamental.
UpToDate é uma plataforma digital líder mundial em suporte à decisão clínica “à beira do leito” que fornece a médicos e profissionais de saúde informações médicas e recomendações baseadas em evidências científicas para ajudar na tomada de decisões no ponto de atendimento, melhorar o cuidado ao paciente e aumentar o conhecimento clínico.
A plataforma é continuamente atualizada, cobrindo milhares de tópicos em diversas especialidades, e é utilizada por mais de 38,5 mil instituições em 191 países. A plataforma é mantida pela empresa UpToDate, Inc e fornecida no Brasil pela Wolters Kluwer.
Médicos, estudantes de medicina e residentes que atuam nos hospitais vinculados da Universidade de São Paulo USP podem acessar a ferramenta UpToDate a qualquer momento para apoiar diagnósticos, procedimentos e tratamentos direcionados aos pacientes.
Os serviços são oferecidos pela Agência de Bibliotecas e Coleções Digitais ABCD/USP
O que é o UpToDate?
Base de conhecimento médico:
É uma plataforma de referência clínica que sintetiza informações médicas e diretrizes para profissionais de saúde.Baseado em evidências:
O conteúdo é cuidadosamente selecionado e revisado por mais de 6.000 médicos autores, editores e revisores para garantir recomendações confiáveis e baseadas nas mais recentes evidências científicas.Atualização contínua:
A plataforma é atualizada diariamente e aborda mais de 12.000 tópicos em mais de 25 especialidades médicas. São mais de 9.500 recomendações classificadas, mais de 6.900 entradas exclusivas de medicamentos e mais de 200 calculadoras médicas.Saiba mais participando deste:

Webinar UpToDate: suporte à decisão médica
Data: 24 de setembro de 2025
Horário: 14h30 – 15h30
Registre-se AQUI== Para que serve? ==
Apoia a decisão clínica: Ajuda médicos a tomarem decisões informadas e a responderem dúvidas no ponto de atendimento.
Melhora a segurança e qualidade do atendimento: Estudos de Harvard mostram que hospitais que utilizam o UpToDate observaram melhores resultados para os pacientes.
Proporciona conhecimento e aprendizado: Aumenta o conhecimento clínico dos profissionais e os ajuda a se manterem atualizados em um campo que muda rapidamente.
Previne erros médicos: informação precisa e baseada em evidências auxilia na prevenção de erros médicos.
== Quem tem acesso na USP ==
O UpToDate na USP é destinado apenas a acesso local em hospitais e bibliotecas da USP, como o Hospital Universitário (HU/USP), o Hospital das Clínicas (HC/FM/USP), o Instituto do Coração (InCor), e as bibliotecas da Faculdade de Medicina e de Ribeirão Preto.
É necessário registrar-se para utilizar a ferramenta e efetuar https://www.uptodate.com/login
Verifique a disponibilidade em sua unidade: consulte a Agência de Bibliotecas e Coleções Digitais (ABCD) da USP ou a biblioteca da sua unidade para informações mais detalhadas sobre os locais e formas de acesso, enviando mensagem ao e-mail atendimento@abcd.usp.br
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Agência de Bibliotecas e Coleções Digitais ABCD/USP
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Plataforma Turnitin: materiais e gravações disponíveis para a comunidade USP
Turnitin é uma ferramenta de prevenção de plágio e verificação de originalidade que compara trabalhos acadêmicos com um vasto banco de dados, incluindo páginas da internet, publicações científicas e trabalhos acadêmicos de outros alunos, para identificar semelhanças de textos e citações.A plataforma gera um “Relatório de Similaridade” que destaca os trechos do texto que correspondem a fontes existentes, ajudando educadores a promover a integridade acadêmica e os alunos a desenvolverem as suas próprias habilidades de escrita e pesquisa.
Desde 2016, a USP mantém a assinatura e fornece o acesso à plataforma Turnitin para docentes orientadores credenciados em programas de pós-graduação, bem como para alunos e demais membros da comunidade USP por meio de Estações de Autochecagem mantidas nas Bibliotecas da universidade.
Os serviços são oferecidos pela Agência de Bibliotecas e Coleções Digitais ABCD/USP.
Confira os links para os materiais e gravações de webinars realizados na USP sobre a Plataforma Turnitin:
Como usar o Turnitin – Envio Rápido
Informações sobre a geração de relatórios de similaridade
Gravação do Webinar para Bibliotecas USP (20/05/2025)
Criando Aula e Trabalho – Gravação do Webinar para usuários Turnitin (09/09/2025)
Tutorial Turnitin para o Professor (ABCD/USP)
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Projeto Métricas reúne reitores para discutir o impacto social das seis universidades públicas paulistas
O encontro reforça o interesse estratégico das seis universidades públicas localizadas no Estado de São Paulo para a criação de uma rede permanente de colaboração.
Dirigentes das seis universidades públicas paulistas se reuniram nesta quarta-feira, dia 10 de setembro, no II Encontro Presencial da Comunidade Métricas, para discutir formas de monitoramento do desempenho acadêmico e do impacto social das universidades.
O secretário estadual da Ciência, Tecnologia e Inovação, Vahan Agopyan, abriu a sessão com uma palestra sobre os desafios das universidades do século 21. Agopyan falou sobre a difícil tarefa de as universidades estarem cada vez mais alinhadas às expectativas da sociedade, apresentando soluções, fomentando o desenvolvimento econômico e social, propondo políticas públicas.

“Nosso principal desafio é fazer com que a sociedade nos reconheça como uma solucionadora de problemas, é compartilhar o conhecimento que produzimos com a sociedade que nos financia.
Nós temos que inferir o que a sociedade almeja, porque é muito difícil para a sociedade externar e fazer proposições para as universidades. Cabe a nós nos debruçarmos na tarefa de discutir com os representantes da sociedade e compreender suas expectativas”, explicou.
Agopyan foi reitor da USP entre 2018 e 2021 e lembrou que a pandemia da covid-19 foi um divisor de águas para as universidades do mundo todo. Nesse período, as universidades conseguiram se adaptar rapidamente e, além de manterem suas atividades, foram essenciais para enfrentar a crise sanitária, oferecendo soluções e informações confiáveis.
“As universidades brasileiras demonstraram resiliência e conseguimos enfrentar a crise sanitária com o conhecimento. Foi uma oportunidade para fortalecer nossa credibilidade e nossa legitimidade. Porém, nós não introjetamos esses fatos e, aos poucos, estamos perdendo essa aproximação que tivemos com as expectativas da sociedade”, lamentou Agopyan.
Diante desse diagnóstico, o secretário propôs uma quarta missão para as universidades: propor políticas públicas. “Por que não utilizamos o conhecimento produzido em nossas universidades para propor políticas públicas transformadoras? Por que nossas pesquisas, além das teses, artigos e patentes, não podem ter como resultado propostas de políticas públicas a serem encaminhadas para os órgãos legislativos e executivos?”, questionou.
Perspectiva das universidades
“Nós precisamos estar em contato com a sociedade, responder às suas demandas, realizar pesquisas voltadas para o interesse da sociedade. Na USP, criamos centros de pesquisa voltados para áreas de interesse como meio ambiente, transição energética, justiça social, agricultura, inteligência artificial. Esses centros, sem prejuízo à pesquisa realizada normalmente nas nossas Unidades, desenvolvem estudos para responder de maneira mais ágil e adequada às demandas das empresas, dos governos e da sociedade civil”, afirmou o reitor da Universidade de São Paulo (USP), Carlos Gilberto Carlotti Junior.
Carlotti também ressaltou que, na área do ensino, as universidades precisam se preocupar em formar profissionais que, além do conhecimento adquirido na sala de aula, tenham a capacidade de aprender, de se adaptar às necessidades futuras.
A reitora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Raiane Assumpção, chamou a atenção para a desconexão que existe entre a opinião que a sociedade tem das universidades e o papel desempenhado por elas, responsáveis por quase toda a produção cientifica no nosso país.“A universidade é o lugar que promove a habilidade de pensar, a capacidade de refletir e de buscar respostas, inclusive as respostas que ainda não existem, para colocar esse conhecimento à disposição da sociedade.
Temos a tarefa de melhorar a compreensão da sociedade sobre o que fazemos, chamando a atenção para a nossa importância na formação, na produção do conhecimento, na inovação, no desenvolvimento social, econômico e político do nosso país”, defendeu Raiane.
O coordenador-geral da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Fernando Coelho, chamou a atenção para o fato de que, muitas vezes, os pesquisadores almejam publicar seus artigos em revistas de alto impacto do Hemisfério Norte para que o conhecimento produzido aqui seja aceito. Entretanto, realizar pesquisas sobre assuntos de interesse nacional podem fornecer respostas para os problemas de muitas pessoas ao redor do mundo e originar novos campos de pesquisa.“Na pandemia, as universidades se voltaram para a sociedade e foram trabalhar com a dor que era de todos, contribuindo com a geração de conhecimento e abrindo perspectivas para soluções. Temos que pensar em universidades que conversem mais com as comunidades, que reconheçam suas dores. Por que não nos debruçamos sobre as mazelas brasileiras como objeto de pesquisa?”, questionou o dirigente.
“A Unesp tem um perfil peculiar. Nós estamos presentes em 24 municípios do Estado, alguns muito pequenos, com cerca de 10 mil habitantes. Temos uma relação muito estreita com as comunidades dos municípios em que habitamos, tanto pelo aumento da atividade econômica causado pelos campi, quanto pelas nossas iniciativas voltadas para o cuidado daquela população, como, por exemplo, a prestação de serviços médicos e psicológicos. Somos notados no interior por causa do movimento visível que causamos”, afirmou a reitora da Universidade Estadual Paulista (Unesp), Maysa Furlan.
Maysa ressaltou que, por causa de suas características, a Unesp cultiva uma relação próxima com prefeitos e deputados das regiões em que seus campi estão instalados. Essa aproximação facilita a tarefa de identificar os problemas locais e avançar na relação entre a sociedade e a universidade.
“A universidade está contida na sociedade, somos parte dela e, por isso, precisamos vencer essa segregação. Acredito que precisamos nos enxergar como motor do desenvolvimento regional, e um caminho adequado para que a sociedade nos reconheça é a extensão. Não a extensão vista como prestação de serviços, mas como uma relação dialógica em que a universidade atua com a comunidade e retorna com novas perguntas, novos problemas”, afirmou a reitora da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Ana Beatriz de Oliveira.
Ana Beatriz também chamou a atenção para os problemas do negacionismo científico, da desinformação, da polarização e da disputa das narrativas que acabam impactando a atuação das universidades.
“As universidades têm o desafio de trabalhar em duas dimensões: as demandas que a sociedade conhece e as demandas que ela desconhece. Ciência não é mágica, é construção diária do conhecimento. Temos que fazer uma alfabetização científica para que as pessoas entendam que somos trabalhadores da ciência, ou seja, em alguns momentos estaremos aptos a dar respostas imediatas; em outros, não teremos respostas prontas”, explicou o reitor da Universidade Federal do ABC (UFABC), Dácio Matheus.O dirigente recordou que a UFABC foi criada há 19 anos, como uma resposta à demanda da região metropolitana de São Paulo e dos movimentos sociais por educação superior de qualidade.
Após a mesa com os reitores, foi a vez de representantes dos Escritórios de Gestão de Dados das seis universidades discutirem os desafios, os avanços e as perspectivas futuras na gestão de indicadores.
A coordenadora do Escritório de Gestão de Indicadores de Desempenho Acadêmico (Egida) da USP, Fátima Nunes, avaliou que “nós crescemos na análise crítica dos rankings e também avançamos em tornar os dados disponíveis mais úteis; entretanto ainda estamos trabalhando para fazer com que as recomendações feitas com base na análise dos indicadores gerem mais políticas efetivas”.
Fátima também ressaltou a importância de fortalecer o grupo das seis universidades paulistas: “Crescer coletivamente no G6 deve ser uma de nossas metas porque, quando discutimos de forma coletiva, quando tomamos decisões de forma coletiva, nós nos fortalecemos tanto interna quanto externamente”.
Encerrando o evento, o professor do Instituto de Física de São Carlos, Luiz Nunes de Oliveira, moderou o workshop sobre o uso da inteligência artificial na pesquisa acadêmica.
Promovido pelo Projeto Métricas, o encontro foi uma das atividades do VI Curso de Atualização em Métricas de Desempenho Acadêmico e Comparações Internacionais e ofereceu uma oportunidade de integração para os participantes e ex-participantes do projeto. No período da manhã, foram apresentados 11 seminários sobre a evolução dos planos de transformação institucional em diversas áreas da gestão.
Também estavam presentes no encontro a vice-reitora da USP, Maria Arminda do Nascimento Arruda, e a diretora da FEA, Dolores Montoya.
== Projeto Métricas ==
O Projeto Métricas surgiu a partir de um estudo sobre indicadores de desempenho nas universidades estaduais paulistas em 2017, realizado com apoio financeiro da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e liderado pelo ex-reitor da USP e professor da FEA, Jacques Marcovitch. A proposta inicial do projeto era aprimorar as métricas, estabelecer metas e, adicionalmente, melhorar a inserção das universidades brasileiras nas comparações internacionais.
Entretanto, ao longo de sete anos de trabalho, o escopo do Métricas foi ampliado e passou a propor que a avaliação das universidades ultrapassasse os índices quantitativos de publicações e citações – indicadores frequentemente utilizados em rankings internacionais – e começasse a considerar o impacto benéfico das universidades na sociedade.
A atuação do projeto impulsionou a criação de escritórios de gestão de dados nas universidades e o desenvolvimento de uma cultura voltada para a gestão estratégica baseada na avaliação de indicadores de desempenho acadêmico. Além das três universidades estaduais originalmente envolvidas no estudo – USP, Unesp e Unicamp –, o projeto também ganhou a adesão das instituições federais – Unifesp, UFSCar e UFABC –, formando um grupo de seis universidades públicas paulistas, o G6.
“O Métricas foi um espaço de construção dos primeiros escritórios de indicadores, mas depois aprendeu muito com as universidades. Hoje temos uma simbiose entre o conhecimento gerado no Métricas e a aplicação na gestão das instituições acadêmicas. Também estamos ganhando capilaridade, com o modelo de formação de interlocutores, ampliando o conhecimento que temos das diferentes realidades dentro das universidades”, explicou Marcovitch.Além das pesquisas desenvolvidas no âmbito do projeto, o Métricas oferece, anualmente, o Curso de Atualização em Métricas de Desempenho Acadêmico e Comparações Internacionais, destinado a lideranças e profissionais de gestão universitária e dirigentes de instituições de ensino superior e comunicadores de ciência.
Em sua sexta edição, o curso foi responsável por formar uma comunidade com mais de 500 pesquisadores interessados em melhorar a gestão e a governança das universidades, desenvolvendo metodologias, indicadores e reflexões que, a partir da gestão de dados, identifiquem pontos fortes ou que precisam ser melhorados nas instituições.
“Com o projeto Métricas, as universidades públicas paulistas foram inovadoras no sentido de trazer a questão dos indicadores acadêmicos e de uma gestão estratégica baseada em dados para as universidades. O fato de instituições de outros Estados e, inclusive, de outros países participarem do projeto mostra a relevância e a contribuição do Métricas para as universidades”, afirmou Marcovitch.

Foto: Marcos Santos/USP Imagens O trabalho desenvolvido em fóruns, seminários e cursos do projeto resultou em três publicações:
Repensar a Universidade I: Desempenho Acadêmico e Comparações Internacionais, lançada em 2018, propôs a substituição do modelo de avaliação institucional centrado em um anuário estatístico, acessado pelos rankings globais, pela implantação de uma base digital para monitoramento e análise da performance da instituição;
Repensar a Universidade II: Impactos para a Sociedade, de 2019, tratou da avaliação de desempenho nas universidades e o seu impacto social; e
Repensar a Universidade III: Saberes e Práticas, de 2023, que apresentou estudos de casos que mostram o impacto gerado pelas universidades paulistas.
Nota: No dia 15 de setembro de 2025 foi realizado o Workshop “Localising the Global: Towards Responsible Research Assessment in Brazil” , na Sala do Conselho Universitário da USP.
“Localizando o Global: Rumo a uma Avaliação Responsável da Pesquisa no Brasil” refere-se a um projeto e discussão focados na adaptação de princípios globais para avaliação responsável da pesquisa ao contexto específico do cenário científico brasileiro.
Isso inclui a implementação de reformas como a Declaração de São Francisco sobre Avaliação da Pesquisa (DORA) para ir além das métricas baseadas em periódicos, promover ferramentas de avaliação transparentes e diversificadas e levar em conta o contexto científico, social e cultural único do Brasil, bem como suas disparidades regionais e estruturas de financiamento. Iniciativas como o Projeto Métricas visam engajar a comunidade brasileira, identificar desafios institucionais e desenvolver estruturas alinhadas aos princípios de avaliação responsável.
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Fonte: YAMAMOTO, Erika. Projeto Métricas reúne reitores para discutir o impacto social das seis universidades públicas paulistas. Jornal da USP, 12 set. 2025. Disponível em: https://jornal.usp.br/institucional/projeto-metricas-reune-reitores-para-discutir-o-impacto-social-das-seis-universidades-publicas-paulistas/ Acesso em: 15 set. 2025.
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XXVIII Semana do Livro e da Biblioteca na USP 2025
Como nos anos anteriores, a XXVIII Semana do Livro e da Biblioteca na USP será comemorada juntamente com a Semana Internacional do Acesso Aberto, de 20 a 26 de outubro de 2025, com o tema “Quatro décadas preservando e compartilhando o conhecimento da USP: o legado das Bibliotecas”
Há 40 anos, no dia 1º de fevereiro de 1985, foi publicada a Resolução Nº 2858 que estabeleceu as diretrizes e procedimentos para promover e assegurar a coleta da produção intelectual gerada nas Unidades da USP e a posterior transferência da informação à Coordenação do SIBi (atual ABCD), em conjunto com as Bibliotecas da USP. A publicação desta Resolução formalizou uma atividade que já havia sido iniciada anos antes em algumas bibliotecas da USP.
Em uma época em que pouco se sabia sobre as publicações científicas e acadêmicas produzidas por autores no Brasil (e mesmo no exterior), a publicação desta Resolução marcou a história não só das bibliotecas como da Universidade de São Paulo e das universidades brasileiras, pois significou que, a partir de então, as publicações científicas, acadêmicas, técnicas e artísticas produzidas pelos docentes e pesquisadores da USP seriam registradas, preservadas e conhecidas.
Tal qual uma semente que germina, essa iniciativa pioneira floresceu e hoje inspira práticas semelhantes em bibliotecas de instituições ao redor do mundo. Atualmente, essas práticas estão pautadas pelos princípios do acesso aberto e da ciência aberta, pelo trabalho colaborativo e pela busca de impacto social, científico e cultural, em sintonia com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030.
Em comemoração a esse legado, o evento sistêmico da XXVIII Semana do Livro e da Biblioteca na USP será realizado no dia 21 de outubro de 2025, no Auditório FEA 5 da USP, em São Paulo.
Reservem esta data para estarem conosco e celebrarem essa história, ao mesmo tempo em que refletimos sobre os desafios contemporâneos, que incluem: a ciência aberta e seus desdobramentos, a gestão de repositórios institucionais de publicações, como dar mais visibilidade às produções artísticas e à cultura produzida nas universidades, como preservar a memória, como promover os ODS são alguns dos temas que serão abordados.
Durante a semana de 20 a 26 de outubro de 2025 convidamos as Bibliotecas a promoverem eventos e atividades culturais em suas unidades, institutos, centros e museus da USP.
Quatro décadas preservando e compartilhando o conhecimento da USP: o legado das Bibliotecas
21 de outubro de 2025
== PRÉVIA DA PROGRAMAÇÃO PRELIMINAR ==
09h30 – 10h00 | Recepção dos participantes e abertura
10h00 – 10h30 | Conhecimento produzido na USP: quatro décadas de preservação e compartilhamento – Adriana Cybele Ferrari (ABCD / FFLCH/USP)
10h30 – 11h20 | Repositórios digitais abertos: Engajamento, tecnologias e impacto – Washington Segundo (IBICT) – online
11h20 – 11h30 | Debates
11h30 – 12h20 | Palestrante e palestra a definir
12h20 – 12h30 | Debates
12h30 – 13h30 | Intervalo para o almoço
13h30 – 14h00 | Apresentação do Duo Vento Rítmico (voz e violão/violino)
14h00 – 14h40 | Indicadores de desempenho, rankings universitários e o apoio à gestão universitária: o papel do EGIDA e os desafios na USP – Fátima Nunes (EGIDA / EACH/USP)
14h40 – 15h00 | Debates
15h00 – 16h15 | Painel: Produção Artística e Memória: experiências das Bibliotecas da USP – Sarah Lorenzon – mediação (ABCD/USP)
16h15 – 16h30 | Debates
16h30 – 17h00 | Lançamento da Coleção ABCD da Agenda 2030
17h00 | Encerramento
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____________ Local: Auditório FEA 5
Endereço: Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Atuária da Universidade de São Paulo (FEA-USP)
Av. Prof. Luciano Gualberto, 908 – Cidade Universitária – Butantã, São Paulo, SP, 05508-010
Link para Inscrições: será divulgado em breveAtualizado em 14 set. 2025
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Cobertura das bases de dados bibliométricas
Mais recente edição (setembro de 2025) da Tabela de cobertura para as principais bases de dados bibliométricas. Trata-se do número de registros em milhões, indicando quantos registros são de acesso aberto (todos os tipos).
Apesar do tamanho do Google Scholar, há cerca de 300 a 400 repositórios indexados no passado que não são mais indexados, resultando em perda de visibilidade para os autores depositantes.
-Fonte- Isidro F. Aguillo Vicedirector Técnico IPP-CSIC BIB-MED@listserv.rediris.es
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Apoiando práticas de ciência aberta: Por que compartilhar seus dados de pesquisa?
O mais recente Relatório “State of Open Data” sugere que dados abertos estão prestes a se tornar uma produção acadêmica padrão, reconhecida e apoiada globalmente, e que o compartilhamento de dados ajuda a criar um ecossistema de pesquisa mais equitativo, justo e com menos desperdício.Aqui, analisamos por que compartilhar seus dados de pesquisa beneficia você e a comunidade científica em geral, e oferecemos dicas práticas sobre por onde começar.
Esta é uma tradução livre das orientações publicadas pela equipe da Springer Nature [1] e está disponível na íntegra no Portal do Acesso Aberto USP: https://www.acessoaberto.usp.br
A base de uma pesquisa sólida e transparente
Acreditamos que compartilhar todos os resultados da pesquisa contribui para o avanço das descobertas, tornando a pesquisa mais transparente, mais robusta e acelerando o progresso da pesquisa.
Na série de matérias sobre ciência aberta da Springer Nature, abordamos diversas práticas de ciência aberta, incluindo o compartilhamento de protocolos e códigos, e como estamos ativamente promovendo práticas de ciência aberta em todo o nosso portfólio.
Compartilhar seus dados é um dos fundamentos da ciência aberta. Mas o que exatamente queremos dizer com dados? Dependendo do tipo de pesquisa que você realiza e da disciplina em que trabalha, dados podem significar praticamente qualquer tipo de arquivo, incluindo texto, áudio ou imagens. Os dados podem ser qualitativos, quantitativos, analógicos ou digitais. Qualquer resultado que sustente sua pesquisa é um dado valioso.
A gestão e o compartilhamento de dados seguem cada vez mais os chamados princípios FAIR, que visam tornar os dados genuinamente úteis para os outros. Tornar os dados localizáveis, acessíveis, interoperáveis (ou legíveis por máquinas) e reutilizáveis aumenta a transparência e a reprodutibilidade do seu trabalho, reduz a duplicação e a repetição desnecessária de resultados de pesquisa e, em última análise, aumenta a confiança na ciência.
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Gravação do Webinar Como publicar seu artigo em Acesso Aberto, sem custo, via acordo CAPES/WILEY
O link para que assistir à apresentação: Como publicar seu artigo em Acesso Aberto, sem custo, via acordo CAPES/WILEY já está disponível.Para poder assistir ao treinamento de 02 horas, basta clicar no link abaixo e preencher os dados e clicar em “Register”, e na mesma hora o vídeo será disponibilizado.
Wiley e CAPES firmaram um acordo que permite que autores elegíveis da USP publiquem em acesso aberto, sem taxa de publicação de artigo (APC). O custo da publicação é coberto pelos termos do acordo.
Autores correspondentes vinculados às instituições afiliadas à CAPES, incluindo autores da Universidade de São Paulo, podem publicar em acesso aberto em qualquer periódico híbrido da Wiley, sem nenhum custo. Ao escolher o acesso aberto no início do processo de publicação, o artigo estará automaticamente disponível gratuitamente para todos lerem, baixarem e compartilharem.
Link: https://register.gotowebinar.com/register/2463941135656775261
A CAPES recomenda que os pesquisadores informem seu ID ORCID (código de identificação do autor) https://orcid.org/ ao submeter um manuscrito. A falta de inclusão do ID ORCID pode levar a atrasos ou à negação da solicitação de cobertura do APC de acesso aberto, para que o artigo seja publicado nos termos do acordo.
O acordo da CAPES cobre financiamento para publicação em acesso aberto apenas em periódicos híbridos e não inclui financiamento para publicação em periódicos GOLD.
Publicar em acesso aberto:
- Atende aos requisitos de mandatos de financiadores ou instituições
- Permite que você retenha os direitos autorais por meio de uma licença CC BY
- Facilita o depósito automático no PubMed Central (quando aplicável)
- Roteiro Wiley: https://authorservices.wiley.com/asset/Brazil-Make-your-article-open-access-with-OnlineOpen.pdf
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Verifique sua elegibilidade:
- Você deve ser o autor correspondente responsável afiliado a uma instituição elegível no momento da aceitação (se você não estiver mais afiliado a uma instituição elegível no momento da aceitação do seu artigo, você não se qualifica)
- Você deve publicar em acesso aberto em um periódico híbridos da Wiley
- Veja a lista completa de Periódicos Híbridos da Wiley
- Você deve submeter seu artigo com a licença CC BY (Creative Commons License)
- Seu manuscrito deve ter sido aceito para publicação a partir de 28 de Janeiro de 2025
- Veja a lista completa das instituições participantes da CAPES aqui
- Seu artigo deve conter pesquisa primária ou ser um artigo de revisão. Outros tipos de artigos (e.g., cartas, editoriais, etc.) estão excluídos
- Este acordo não pode ser usado para cobrir custos adicionais (por exemplo, capa, charges de cores ou número de páginas), que são administrados separadamente por cada periódico
- Se você estiver submetendo seu artigo para um periódico híbrido e não solicitar acesso aberto inicialmente, seu manuscrito será publicado no modelo tradicional de acesso fechado. Você pode solicitar o acesso aberto retroativamente, mas, uma vez que seu artigo seja publicado em Early View ou na edição final online, você não estará mais qualificado para publicar sem custo
- Algumas políticas específicas de financiamento institucional podem divergir para custos de APC em acesso aberto. Consulte sua biblioteca para verificar quaisquer exceções.
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O esclarecimento de dúvidas sobre os procedimentos para obtenção de isenção no pagamento de Taxas de Publicação de Artigos pelos Autores e o atendimento a dúvidas sobre os termos e condições dos Acordos Transformativos assinados estão sendo realizados pela equipe do Portal de Periódicos da Capes por meio de dois Canais:
– Saiba mais: Perguntas frequentes
– Contato para esclarecimentos pelo link Fale Conosco da CAPES
10 setembro de 2025.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Encontro das novas Chefias das Bibliotecas da USP
No dia 29 de agosto de 2025, a Agência de Bibliotecas e Coleções Digitais ABCD/USP promoveu um encontro para integrar as novas Chefias das Bibliotecas da USP.
A reunião teve como foco o acolhimento, troca de experiências e apresentação das principais atividades realizadas pela ABCD, destacando o suporte à inovação, à gestão e promoção das atividades sistêmicas.
A programação contou com apresentações das áreas e ações da ABCD, relatos das trajetórias e desafios das chefias e um espaço para manifestações de dúvidas e sugestões.
À tarde, foram apresentadas atividades em duas bibliotecas: primeiro, na Biblioteca Dante Moreira Leite (Instituto de Psicologia IP), para a demonstração do sistema RFID em funcionamento.
Na sequência, os participantes foram para a Biblioteca Florestan Fernandes (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas FFLCH), para conhecer os recursos de tecnologia assistiva para pessoas com deficiência visual.
O evento reforçou o empenho da ABCD em promover práticas inovadoras e a colaboração entre as equipes das bibliotecas da USP.
O encontro contou com a presença das chefias técnicas das bibliotecas que assumiram seus postos a partir de 2021, representadas por Rafael Mielli Rodrigues (FEA), Daniela Amaral (FM), Valéria Maria Loro Pedullo (ICB), Marcia dos Santos, acompanhada por Marta Adriana da Silva, chefe do Processamento Técnico (BCRP), Solange A. Santana (EEFE), Tamie Aline Lança (FDRP), Daniela Pires (FE) e Rubenildo Oliveira da Costa (CENA).
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Trial da Plataforma de conteúdo Jornalístico NewsBank na USP vai até 01/10/2025
O NewsBank é um dos maiores bancos de dados de notícias em todo o mundo.Por meio de parcerias com os principais editores de notícias do mundo, o NewsBank agrega informações de notícias atuais e de arquivo em seus bancos de dados on-line.
Seus bancos de dados são construídos a partir de milhares de tipos de fontes diversas, como jornais, sites de notícias, agências de notícias, blogs, vídeos, gravações de áudio, transcrições de transmissão e outras mídias, jornais impressos e online, blogs, agências de notícias, periódicos, transcrições de programas e vídeos.
Trial do NewsBank está disponível na USP até o dia 1º de outubro de 2025. Aproveite para saber mais!
Link de acesso: https://infoweb.newsbank.com/apps/news/easy-search?p=AWGLNB
O acesso deve ser feito por meio de IP de computador autorizado da USP ou por acesso remoto VPN.
Com a interface intuitiva e a poderosa tecnologia de pesquisa do NewsBank, estudantes e pesquisadores podem explorar e pesquisar dezenas de milhões de artigos de notícias atuais e de arquivo e localizar facilmente informações de fontes de notícias locais, estaduais, nacionais, regionais e internacionais.
A coleção abrangente de notícias do NewsBank é ideal para explorar questões e eventos em nível local, regional, nacional e internacional.
Use-a para explorar um evento específico ou comparar uma ampla variedade de pontos de vista sobre tópicos como política, negócios, saúde, esportes, atividades culturais e pessoas.
O conteúdo é facilmente pesquisado e classificado por meio de uma interface intuitiva. Inclui Notícias de São Paulo SP – Brasil – Mundo
Vantagens do NewsBank
Os recursos online fornecem aos pesquisadores de todos os tipos informações valiosas sobre qualquer tópico imaginável. Aqui estão cinco razões pelas quais o NewsBank pertence à sua
biblioteca:- Credibilidade
O NewsBank fornece apenas informações de fontes confiáveis, garantindo resultados de pesquisa confiáveis e focados. - Profundidade/Abrangência
Arquivos profundos oferecem mais informações locais, nacionais e internacionais do que qualquer recurso de notícias do planeta. - Singularidade
A maioria das fontes de informação do NewsBank não está disponível em nenhum outro lugar, oferecendo oportunidades incomparáveis de descoberta. - Diversidade
Mais de 8.500 títulos pesquisáveis abrangem uma ampla variedade de tipos de fontes, de jornais a blogs, agências de notícias, vídeos e muito mais. - Versatilidade
O NewsBank é usado todos os dias pela mais ampla gama de usuários, de estudantes a candidatos a emprego, genealogistas e professores de todos os níveis.
Conteúdo
• O Access Global NewsBank é uma plataforma de notícias agregada que oferece conteúdo de notícias de mais de 8.500 fontes em mais de 200 países e territórios e 19 idiomas.

• A cobertura da plataforma começa na década de 1980 e é atualizada diariamente para fornecer acesso total às notícias atuais.
• À medida que o cenário de notícias evoluiu, de formatos principalmente impressos para uma ampla variedade de formatos digitais, o Access Global NewsBank integra todos os tipos de notícias – artigos de texto completo, conteúdo somente da web e edições de imagens em PDF – em uma interface unificada, fornecendo aos pesquisadores resultados de pesquisa mais profundos e abrangentes.Tipos de conteúdo:
• Os tópicos abordados incluem: Ciência Política, Jornalismo, História, Estudos Ambientais, Sociologia, Economia, Educação, Negócios, Saúde e Ciências Sociais, entre outros.
Vídeos tutoriais
- Access Global NewsBank Overview — Visão geral do Global NewsBank (3 minutes 11 seconds)
- Basic Searching — Busca Básica (1minute 38 seconds)
- Using Suggested Topics — Usando Tópicos Sugeridos (56 seconds)
- Using the Map Interface and Advanced Searching— Usando a Interface do Mapa e Busca Avançada (1 minute 22 seconds)
- Creating a Folder to Save Searches and Documents —Criando uma Pasta para Salvar Buscas e Documentos (1 minute 24 seconds)
- How to Create an Alert —Como Criar um Alerta (1 minute 3 seconds)
- Cite An Article —Citar um Artigo (1 minute 8 seconds)
- Use A-Z Source List —Usar a Lista de Fontes de A a Z (1 minute 15 seconds)
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Agência de Bibliotecas e Coleções Digitais ABCD/USP e NewsBank
- Credibilidade
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Biblioteca Virtual Pearson de ebooks na USP: saiba mais e confira os novos títulos
A Biblioteca Virtual da Pearson é uma iniciativa pioneira no mercado educacional de ebooks.Desde 2005, oferece uma plataforma de livros digitais interativa, dinâmica e eficiente para as instituições de ensino que desejam inserir a transformação digital no processo educativo e melhorar a experiência dos estudantes.
São diversas áreas de conhecimento, tais como: administração, marketing, engenharia, direito, letras, economia, computação, educação, medicina, enfermagem, psiquiatria, gastronomia, turismo e outras.
Com uma plataforma acessível e interativa, a Biblioteca Virtual oferece conteúdos abrangentes que enriquecem o conhecimento de estudantes e profissionais em uma experiência de leitura dinâmica e eficaz.
São mais de 17 mil ebooks disponíveis para a comunidade da USP. O acesso é multiusuário e ilimitado mediante login e senha específicos.
Cadastre-se para ter acesso. Utilize seu e-mail @usp.br
Link USP: https://plataforma.bvirtual.com.br/acesso/usp20
Compartilhamos com você a lista completa de novos títulos que entraram na plataforma entre agosto e setembro de 2025. Baixe a lista de novos ebooks________________________________________________ -
Taylor & Francis da pesquisa à publicação: Workshop sobre ética, IA, e Ciência Aberta
Participe do Workshop sobre ética, IA, e Ciência Aberta, que se realizará em parceria com a Universidade de São Paulo, e terá duas edições, sendo:Dia 09/09/25 às 14h no Auditório da Biblioteca do Conjunto das Químicas – Av. Prof. Lineu Prestes, 950, com duração aproximada de 4 horas, incluindo intervalo de coffee break – Palestra em inglês com tradução simultânea.
Vagas limitadas, confirme já sua participação preenchendo o Formulário até 3/9/2025.
Dia 11/09/25 às 14 h no Anfiteatro Mario Camargo – Instituto de Medicina Tropical FMUSP – Av. Dr. Enéas Carvalho de Aguiar, 470 – Térreo do Prédio I, com duração aproximada de 4 horas – inclui intervalo de coffee break. Palestra em inglês.
Vagas limitadas, confirme já sua participação preenchendo o Formulário até 3/9/2025
Esta colaboração estratégica da Universidade de São Paulo, juntamente com os especialistas da Taylor & Francis vindos da Suíça, Inglaterra, Estados Unidos e Mexico, visa contribuir com a capacitação da comunidade acadêmica com ferramentas metodológicas avançadas para publicação em periódicos de alto impacto, abordando temas cruciais como:
• Ética na comunicação científica;
• Aplicações responsáveis da inteligência artificial na redação acadêmica;
• Princípios da ciência aberta e modalidades de acesso aberto;
• Otimização do uso das coleções disponíveis através do acordo CAPES; e
• Estratégias eficazes para elaboração e submissão de artigos científicos
Palestrantes:
Chris Dappen – VP Strategic Accounts – West & LATAM
Victoria Babbit – Director Research Development & Outreach
Jamie Hutchins – Director of Open Research, Americas
Rebecca Lawrence – Managing Director – F1000 & DORA Vice-Chair
Jorge Perez – Head Sales LATAM
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09 SET – 14h | Webinar sobre o uso da ferramenta de prevenção de plágio Turnitin na USP
Como parte das ações de valorização da integridade acadêmica e de pesquisa, a Universidade de São Paulo disponibiliza os serviços Turnitin de identificação de similaridade de textos.Os serviços são oferecidos pela Agência de Bibliotecas e Coleções Digitais (ABCD) da USP.
Turnitin é uma plataforma de detecção e prevenção de plágio utilizada por escolas e universidades em todo o mundo.
Este software pode comparar trabalhos acadêmicos enviados com um extenso banco de dados de documentos publicados e não publicados, e fornecer um relatório sobre o percentual de similaridade entre o trabalho e o material contido nesse banco de dados.
Na USP, professores, alunos e outros colaboradores podem ter acesso à plataforma Turnitin.
De acordo com as diretrizes da Universidade de São Paulo, o objetivo principal do Turnitin é educacional. Portanto, docentes e alunos podem enviar seus trabalhos para verificação no Turnitin para obter um relatório de similaridade de textos antes do envio final do documento.
Para os docentes, é necessário estar vinculado a um Programa de Pós-Graduação. Eles são registrados previamente, para que possam utilizar a ferramenta Turnitin. Dessa forma, podem criar suas Aulas, adicionar Trabalhos ou Tarefas e matricular Alunos.
Já o acesso pelos alunos de graduação e de pós-graduação pode ser realizado através de uma disciplina, mediante matrícula prévia realizada por um docente, ou por meio das Estações de Autochecagem Turnitin das Bibliotecas, mediante cadastro e login realizados a pedido dos alunos.
Esta sessão online tem como objetivo esclarecer como os professores podem utilizar a Plataforma Turnitin e apoiar seus alunos com a interpretação dos dados disponíveis nos relatórios de similaridade, e como os alunos podem utilizar a plataforma Turnitin para melhorar a qualidade das citações e fontes em seus textos, garantindo a qualidade de seus trabalhos.
Webinar sobre o uso da ferramenta de prevenção de plágio Turnitin na USP
Data: 09/09/2025
Horário: 14h00 – 15h30
Inscrições: https://doity.com.br/webinar-turnitin-09set2025Público-alvo: estudantes, docentes, equipes de bibliotecas e demais interessados.
Link de transmissão online: https://meet.google.com/uzb-epgk-cjj
Mantenha-se bem informado sobre este e outros recursos que apoiam a ética, integridade e originalidade das produções acadêmicas e científicas.
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Organização: Agência de Bibliotecas e Coleções Digitais (ABCD) em parceria com a Learnbase e Turnitin.


























